6 femtechs brasileiras que você precisa conhecer

Mercado de empresas que usam a tecnologia para oferecer serviços e produtos exclusivamente femininos deve movimentar US$ 50 bi até 2025 no mundo
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Com metade da população mundial formada por mulheres, é cada vez maior o número de negócios focados em soluções de saúde específicas para elas. Quando de base tecnológica, essas empresas são batizadas de femtechs, termo que surgiu em 2013, quando a empreendedora dinamarquesa Ida Tin fundou o aplicativo de controle menstrual Clue.

Segundo a PitchBook, empresa de dados, pesquisa e tecnologia, as femtechs geraram receita global de US$ 820 milhões em 2019. No entanto, como as mulheres são responsáveis por 80% dos gastos com saúde, de acordo com um levantamento da BCC Research, o potencial do setor é muito maior. Segundo a Frost & Sullivan, este mercado pode movimentar US$ 50 bilhões até 2025.

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Com a pandemia de Covid-19, as preocupações com a saúde foram elevadas a um novo patamar, e a tecnologia passou a ser vista, muito mais do que antes, como um facilitador, tanto para ajudar a resolver problemas nessa área, quanto para quebrar paradigmas, dando às mulheres maior controle sobre seus corpos e, consequentemente, suas vidas. O termo também se expandiu e, nos últimos meses, já há quem o adote para classificar negócios que usam a tecnologia para atender necessidades específicas das mulheres para além da saúde e bem-estar.

Veja, a seguir, seis delas:

Elas que Lucrem, fundada por Francine Mendes

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Francine Mendes, CEO da Elas Que Lucrem (Foto: Divulgação)

A Elas que Lucrem surgiu com o objetivo de igualar o número de homens e mulheres na bolsa de valores e em cargos de liderança. Para isso, criou uma plataforma que inclui um site totalmente focado em conteúdo para o público feminino e uma plataforma de cursos online sobre o mercado financeiro, a EQL Educar. A empresa também lançou o primeiro MBA de educação emocional e financeira especificamente para mulheres.

Feel, fundada por Marina Ratton e Dani Junco

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Marina Ratton, fundadora da Feel (Foto: Divulgação)

A Feel é uma marca de cosméticos focada no bem-estar íntimo das mulheres, com o diferencial de usar apenas ingredientes naturais. A empresa conta, por exemplo, com um lubrificante à base de plantas que aumenta o conforto feminino durante a relação sexual, além de sabonetes e óleos hidratantes.

Gestar, fundada por Lettycia Vidal

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Lettycia Vidal, fundadora da Gestar (Foto: Divulgação)

Após se interessar pelo parto domiciliar, Lettycia Vidal começou o seu projeto de femtech com o objetivo de conectar profissionais da área de saúde materno-infantil a gestantes e mães. Atualmente, a plataforma conta com mais de 100 profissionais de saúde materno infantil que são assinantes e podem expor sua agenda e seus serviços.

Onelady, fundada por Délia Beranice Zefiro

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Délia Berenice Zefiro, fundadora da OneLady (Foto: Divulgação)

Plataforma de moda feminina que conecta consumidoras com marcas fundadas por mulheres, permitindo um movimento de produtos 100% vindo de empreendedoras. Foi a vencedora da categoria femtech do programa “Batalha das Startups”, reality show da Record News, quando ganhou R$ 1 milhão para acelerar suas operações.

Oya Care, fundada por Stephanie Von Staa Toledo

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Stephanie Von Staa Toledo, fundadora da Oya Care (Foto: Divulgação)

A empresa surgiu com o objetivo de auxiliar as mulheres no controle sobre o próprio corpo e criou um produto que ajuda na saúde e no empoderamento do público feminino. A femtech oferece um exame de hormônio antimülleriano, indicador utilizado para mensurar a fertilidade da mulher. Dessa forma, é possível fazer um planejamento mais eficiente da gestação e também prevenir problemas de saúde.

Ziel Biosciences, fundada por Caroline de Farias e Daniela Cornelio

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Caroline Brunetto de Farias (Foto: Divulgação)

A startup é responsável pelo desenvolvimento do SelfCervix, um coletor caseiro de material para testes de detecção do HPV. O papilomavírus humano é o principal fator de risco para o câncer de colo de útero — terceira maior causa de morte por neoplasia entre as mulheres brasileiras, com 265 mil óbitos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). 

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

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