Pink quer pagar multa de equipe da Noruega penalizada por não usar biquíni

Cantora norte-americana apoiou decisão das atletas do handebol de usar shorts em vez de biquínis durante um torneio recente
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Segundo Federação Europeia de Handebol, shorts seriam “inadequados”

A cantora norte-americana Pink se ofereceu para pagar a multa imposta à seleção norueguesa feminina de handebol de praia por decisão das atletas de usar shorts em vez de biquínis.

A atitude foi considerada como um desrespeito às “regras de vestimenta” impostas pelas Federação Internacional de Handebol (IHF) durante o Campeonato Europeu de Handebol de Praia.

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Em uma postagem no Twitter, a artista declarou apoio financeiro às jogadoras. “Estou MUITO orgulhosa da equipe feminina norueguesa de handebol de praia POR PROTESTAR CONTRA AS REGRAS MUITO SEXISTAS SOBRE SEU uniforme. É a Federação Europeia de Handebol que DEVE SER MULTADA POR SEXISMO. Muito bem, senhoras. Ficarei feliz em pagar a multa por vocês. Continuem assim”, publicou.

O caso aconteceu no dia 19 de julho durante a partida final da equipe na competição, na disputa de terceiro lugar contra a Bulgária.

Segundo os regulamentos atuais, as atletas do sexo feminino devem usar biquíni com uma largura lateral máxima de 10 centímetros, com um “ajuste próximo” e “corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna”.

No fim do jogo, a IHF divulgou o comunicado revelando a multa de € 1.500 por atleta fora do código de vestimenta, R$ 9.160 na cotação de hoje (26).

“No jogo pela medalha de bronze contra a Espanha no domingo, a equipe da Noruega jogou com shorts que não estão de acordo com os Regulamentos de Uniforme de Atletas definidos nas Regras do Jogo de Handebol de Praia [da Federação Internacional de Handebol]”, disse a comissão disciplinar em comunicado.

No Twitter, a Associação Norueguesa de Handebol (NHF) escreveu: “Estamos muito orgulhosos destas meninas que durante o Campeonato Europeu levantaram a voz e anunciaram que é já é o suficiente”, diz a publicação.

“Nós da NHF endossamos esse posicionamento e apoiamos vocês. Juntos continuaremos a lutar para mudar as regras de vestuário, para que os jogadoras possam usar as roupas que lhes são confortáveis”, acrescentou a NHF.

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