As bolsas norte americanas fecharam em queda ontem (27), no que foi a primeira baixa do mercado em seis dias. O S&P500 encerrou o pregão com 4.401 pontos, desvalorização de 0,47%, e o índice Dow Jones fechou com 35.058 pontos, ainda acima da marca de 35.000 pontos.
Apesar do otimismo com os resultados financeiros das empresas norte-americana no segundo trimestre do ano, as grandes quedas do mercado asiático levantam preocupação no mercado mundial. O índice Hang Seng (bolsa de Hong Kong), fechou com queda acima de 4%. As desvalorizações se intensificam conforme a repressão do governo de Pequim sobre as empresas de tecnologia e educação acontecem.
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O mercado também deve acompanhar as atualizações das reuniões do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos. Ao final do encontro, será divulgado o comunicado, seguido pela entrevista coletiva com o presidente do Fed.
No Brasil, a bolsa acompanhou o desempenho nos Estados Unidos e o mercado também fechou em queda. O Ibovespa encerrou o dia de negociações com 124.004 pontos, desvalorização de 1,10%. Com isso, o dólar fechou com leve alta de 0,03%, a R$5,17.
No cenário nacional, os investidores estão de olho na próxima reunião do Copom, marcado para a próxima semana. Nessa reunião será definida a Selic. A expectativa é que o governo aumente a taxa em um ponto percentual para controlar a inflação, o que a coloca na casa dos 5,25%. Aqui vale lembrar que um aumento muito expressivo da taxa pode virar uma preocupação para o mercado de renda variável.
Hoje, a programação está recheada com os resultados financeiro das empresas brasileiras. Companhias como Carrefour, Unidas, CSN Mineração, Vamos, Santander e Weg devem divulgar seus balanços financeiros. As informações devem ficar no radar das investidoras que aplicam ou desejam aplicar em tais negócios.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
