Como começar a investir: entenda qual é o melhor momento

Dar este passo no mundo das finanças pode ser o que falta para você conquistar sua independência financeira ou realizar um sonho
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Organizar a casa e traçar objetivos são os primeiros passos para começar a investir

Às vezes vemos a vida passar diante dos nossos olhos esperando o momento certo de dar o próximo passo: o cenário ideal para casar, para começar um novo curso, para mudar de emprego, ter filhos, conhecer o mundo e até investir. Mas será que existe o momento certo para tudo isso? Qual seria a base perfeita para começar a colocar o dinheiro para trabalhar por nós?

Se você é uma daquelas pessoas que tem medo de se arriscar, que imagina ser necessário dispor de muitos recursos para começar a fazer aplicações, e até ter uma vida financeira toda em ordem antes de pensar nisso, saiba que você não só pode estar equivocada, como também é possível equilibrar todas as variáveis dessa equação.

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Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2020, mulheres com uma vida profissional ativa dedicam, em média, 8,5 horas semanais a mais que os homens aos afazeres domésticos e outros cuidados relacionados à família.

Se naturalmente temos a capacidade de equilibrar uma pilha de pratos de uma vez só ao conciliar nossas ocupações diárias, por que não se jogar no mundo das finanças e fazer o dinheiro render e, de quebra, colocar aquele débito em dia e, tudo isso, com riscos calculados?

Neste artigo, vamos abordar temas e assuntos essenciais para organizar a agenda de gastos, montar uma reserva de dinheiro para os momentos delicados, além dos principais passos para começar a investir.

  • Como organizar a vida financeira
  • Montando uma reserva de emergência
  • Definindo objetivos
  • Escolhendo uma corretora
  • O investimento ideal
Como começar a investir

Como organizar a vida financeira

Assim como a pia sem louça ou os cremes de cuidados com a pele organizados no banheiro são sinônimos de paz interior, uma vida financeira em dia é capaz de oferecer o mesmo sentimento, com o bônus de permitir que você possa usufruir de muitas coisas que antes não era possível por conta de boletos acumulados ou aquele final de mês sempre apertado.

Se você quer fazer parte do clube de quem dorme um sono tranquilo à noite, sem ter pesadelos com a fatura do cartão de crédito, saiba que a palavra-chave para isso é organização!

Antes de tudo, faça um raio-x da sua vida financeira. Coloque na ponta do papel todos os seus gastos: dos essenciais aos supérfluos. E lembre-se: tudo conta. Nada de deixar de fora aquele dinheiro gasto com um kit de sombras novo ou um jantar naquele restaurante que está todo mundo comentando. Tenha em mente que, aqui, a ideia é ter total esclarecimento sobre quanto ganhamos e quanto gastamos.

Após entender como está sua vida financeira, seguiremos dois caminhos: o primeiro é tentar quitar ou, pelo menos, equilibra, qualquer dívida existente; e o segundo é montar uma reserva de emergência, porque, sem ela, entramos em um ciclo vicioso, onde recorremos a formas de crédito para cobrir imprevistos que, por sua vez, acabam virando dívidas.

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Se você está no time das dívidas acumuladas, antes de tudo, entenda a taxa de juros cobrada pela sua dívida. Você pode fazer isso entrando em contato diretamente com a instituição credora.

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A partir deste ponto, a estratégia pode ser encontrar uma segunda linha de crédito com taxas menores para que você possa pagar a dívida maior na íntegra, ou fazer a portabilidade deste débito para outra instituição com juros mais baixos. Quando o assunto é cartão de crédito, nunca opte por pagar o valor mínimo porque essa é uma das formas de cair no ciclo vicioso da bola de neve dos imprevistos.

Para ajudar a zerar de vez os débitos, também é uma boa saída tentar aplicar uma quantia que não vá prejudicá-la em algum produto de renda fixa, uma forma de investimento que pode nos dar uma previsão de qual será sua rentabilidade.

O segredo aqui é escolher uma opção cujo índice de referência seja a inflação do período, para garantir que seu dinheiro vai se manter valorizando e rendendo bons frutos. Um exemplo de produto que atende a estes critérios são os títulos públicos indexados ao IPCA.

Montando uma reserva de emergência

Agora, se você já entendeu como equilibrar o prato das dívidas, vamos passar para a reserva de emergência.

Como o próprio nome sugere, ela é aquele dinheiro separado para cobrir imprevistos como o término de um casamento, uma questão de saúde ou até a perda do emprego. O ideal é que o saldo final dessa quantia possa cobrir de três a seis meses dos seus gastos mensais. Por exemplo, se seu custo de vida gira em torno de R$ 2.500 ao mês, sua reserva de emergência deve ser, no mínimo, de R$ 7.500.

A chave aqui é entender que o propósito da reserva não é fazer fortuna (mas vamos chegar lá). Ela precisa ser um dinheiro bem aplicado, com o mínimo de risco de perda possível, e que possa ser movimentado a qualquer momento sem gerar perdas de patrimônio ou danos na sua aplicação. Por isso, neste cenário, o ideal é trabalhar com produtos de renda fixa de liquidez diária, como Tesouro Selic, CDBs e fundos DI.

Como uma das principais missões aqui é deixar claro que você pode investir ou se organizar com pouco, hoje em dia, é possível começar aplicar em títulos de renda fixa com apenas R$ 10.

FIQUE POR DENTRO: Como montar uma reserva financeira

Definindo objetivos

Pode parecer conversa fiada, daquela que a gente alimenta para fazer passar o tempo no salão de beleza, mas definir objetivos é um passo muito importante para começar a investir.

Por quê? Primeiro de tudo porque o investimento tem uma finalidade, ele não é o próprio fim. Ele pode ser a saída para a independência financeira, para uma boa aposentadoria, para garantir uma vida mais farta para os filhos ou, simplesmente, para viajar, comprar uma casa nova e até fazer uma mudança radical no visual e no guarda-roupa.

Tudo isso conta na hora de investir porque é a sua meta que vai definir o tempo que seu dinheiro precisa ficar investido e o valor inicial desse investimento. Por exemplo, não é nada sábio adquirir um título cujo vencimento seja de cinco anos se você aplicou o dinheiro com a finalidade de viajar para a Europa no próximo ano.

A meta do investimento também é um ótimo lembrete para nos manter motivadas. Saber o porquê de estarmos fazendo isso é um estímulo a mais para seguir firme e não desistir no meio do caminho.

Em resumo, os objetivos nos ajudam a determinar o tipo de investimento que precisamos fazer para alcançá-los, assim como se a aplicação será de curto, médio ou longo prazo, além do valor que precisamos dispor para iniciar os trabalhos.

Como escolher uma corretora

Até aqui, você já aprendeu como organizar suas finanças, a importância de uma reserva de emergência e a necessidade de ter metas para seus investimentos. Depois de tudo isso, só falta colocar a mão na massa desse bolo. E, para isso, você vai precisar de uma corretora.

Mas calma, nada de pânico: ter uma conta em uma corretora é mais fácil do que abrir uma conta bancária e, na Genial Investimentos, é de graça. Você não precisa ter dinheiro em mãos para começar a fazer essa massa ganhar corpo.

O processo é simples. Para qualquer que seja a corretora, você precisa ter em mãos ou memorizado seus dados pessoais, bancários e residenciais, e responder a um questionário obrigatório que busca entender melhor seus ganhos e bens, assim como seu perfil como investidora. Para concluir o cadastro, você precisa apenas enviar um arquivo contendo seu documento de identificação e comprovante de residência.

Não tenha medo e, se tiver, vai com medo mesmo, mas amparada! Hoje em dia, é possível começar a investir com apenas R$ 10,00 e sem pisar em ovos. Lembra que mais acima comentamos sobre produtos de renda fixa e o quanto eles apresentam baixo risco para o investidor?

E AINDA:7 vantagens de receber pagamentos pelo PIX

Se, ainda assim, existir algum receio, abra uma conta apenas para se familiarizar com o ambiente, para ter mais informações sobre investimentos ou para simular aplicações. Algumas corretoras oferecem esta opção para que a operação real seja bem pensada e munida de autoconfiança e naturalidade.

Em vias práticas, para escolher uma boa corretora é preciso colocar na balança alguns pontos: as taxas cobradas, o atendimento oferecido, as ferramentas disponíveis e os serviços prestados, tendo sempre em mente que ter uma conta é gratuito, os custos acontecem quando passamos a depositar valores.

Na caixa das taxas, existem alguns custos cobrados por corretagem, pela custódia do dinheiro, pela administração do seu patrimônio e pelos saques realizados. Aqui a dica é nunca se apegar apenas a estes valores, porque tudo vai depender das suas escolhas de investimento e da frequência das operações.

Esteja atenta à qualidade dos canais de atendimento das corretoras em estudo. Verifique o quão disponíveis eles estão para atender sua demanda e se são capazes de sanar todas as suas dúvidas.

As ferramentas disponíveis por cada corretora levam em conta os mesmos critérios de atendimento: as plataformas online e mobile precisam funcionar bem e atender às suas necessidades enquanto consumidora.

Por fim, verifique se as corretoras pretendentes oferecem todos os produtos e serviços que você deseja consumir.

Ficou curiosa? Clicando aqui você pode abrir, em minutos, uma conta na Genial Investimentos, se familiarizar com o ambiente e descomplicar o que no fundo não é nada complicado.

Escolhendo o investimento ideal

No universo das finanças, o próximo passo depende sempre de um anterior. Lembra de quando falamos sobre metas? Pois bem, aqui elas são importantes para definir o tempo da sua aplicação e qual deve ser o investimento inicial.

O investimento ideal é aquele que cabe no seu bolso e que supre suas necessidades, seja no tempo que for preciso ou estipulado. Por isso, se sua meta é ter uma reserva de dinheiro, como já falamos neste artigo, produtos de renda fixa e liquidez diária são a melhor opção.

Agora, se você quer um retorno alto em um curto prazo de tempo, a renda variável é uma saída desde que esteja ciente que alto retorno é sinônimo de alto risco. Mas calma, aqui vamos colocar em prática a inteligência e capacidade que nós, mulheres, temos de equilibrar as coisas.

O meio termo sempre é o melhor caminho e o melhor risco sempre é aquele que pode ser calculado. Para evitar que algo dê errado no meio do caminho e seu dinheiro escorra por entre os seus dedos como aquele brinco que cai no ralo da pia do banheiro, o segredo é diversificar!

Para início de conversa, a Francine recomenda que a gente divida o dinheiro que vamos investir em três partes: 20% dele vai para o seu fundo de emergência, 40% para investimentos em renda fixa e 40% para investimentos em renda variável.

Alocar parte do seu recurso em renda variável e parte em renda fixa, é um dos fatores que mantém seu dinheiro investido mais seguro. Isso acontece porque os riscos destas duas formas de operação são diferentes. O primeiro é mais alto enquanto o segundo é mais baixo. E essa divisão evita que, por um lado, você tenha perdas fora do esperado e, por outro, realize bons ganhos.

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Dividir seu dinheiro entre produtos de renda variável e produtos de renda fixa não é tudo sobre a diversificação. Em linhas gerais, ela também requer que as aplicações feitas sejam compensatórias entre elas, sempre pensando na diminuição dos riscos e maximização dos rendimentos, e que estejam alocadas em produtos de diferentes mercados para evitar um efeito dominó nos seus investimentos.

O volume de informações para começar a investir pode parecer grande, mas nada que não possa ser descomplicado com um pouco de paciência. No meio de todas as coisas que já fizemos no escuro, sem experiência ou conhecimento, investir não é uma delas. Além da informação disponível, a corretora escolhida por você pode ajudá-la a entender o que é melhor para o seu momento e seu bolso.

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