A Klabin registrou lucro líquido de R$ 421 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 3,1 bilhões no mesmo período do ano anterior, em resultado beneficiado pela retomada da demanda no mercado local e no exterior, que apoiou alta de preços.
Assim, a receita líquida cresceu 34%, para quase R$ 3,5 bilhões, enquanto o volume de vendas somou 909 mil toneladas, alta de 7% na comparação ano a ano.
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Segundo a companhia, “a concentração das paradas de manutenção anuais ao final de 2020, devido às postergações em função da pandemia da Covid-19, fez com que os produtores de celulose iniciassem o ano de 2021 com baixos níveis de estoque, enquanto a retomada da atividade econômica impulsionou a demanda”, observou a companhia.
“Este cenário positivo de equilíbrio entre oferta e demanda gera uma perspectiva otimista para 2021”, acrescentou no material de divulgação do balanço. Maior fabricante de papel para embalagens do país, a Klabin também produz três tipos de celulose – fibra curta, fibra longa e fluff.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 24%, para quase R$ 1,3 bilhão.
A Klabin encerrou o primeiro trimestre de 2021 com endividamento líquido de R$ 21,7 bilhões, alta de 7% frente ao mesmo período de 2020. A alavancagem medida pela dívida líquida em relação ao Ebitda ficou em 4,2 vezes, de 4,7 vezes um ano antes. Em dólar, subiu de 3,7 para 4 vezes.
No primeiro trimestre, a Klabin investiu R$ 815 milhões em suas operações e em projetos de expansão.
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Em relação ao Projeto Puma II, até o momento foram desembolsados R$ 5,813 bilhões, dos quais R$ 5,316 bilhões até 2020 e R$ 497 milhões nos primeiros três meses deste ano. “O start-up da primeira máquina de papel está planejado para a segunda quinzena de julho de 2021”, afirmou a empresa.
(com Reuters)