Hapvida tem queda de 82% no lucro do terceiro trimestre

Sinistralidade total subiu para 72,3% no período
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A Hapvida teve forte queda no lucro líquido do terceiro trimestre ante mesmo período de 2020, seguindo tendência apresentada por outras companhias do setor, impactadas por aumento da sinistralidade decorrente da pandemia.

A companhia teve lucro líquido de R$ 43,7 milhões de julho a setembro, queda de 82,4% ante um ano antes. No período, a sinistralidade total passou de 60,4% para 72,3%, publicou a companhia ontem (11).

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Com o alta dos gastos com pacientes, o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 43%, para R$ 291,5 milhões.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$ 237,8 milhões para a Hapvida, com Ebitda de R$ 476,25 milhões, segundo dados da Refinitiv.

Na véspera, a rival que é alvo de aquisição da Hapvida, NotreDame Intermédica, divulgou sinistralidade de 80,1%, ante 68,6% um ano antes, e prejuízo de R$ 90,7 milhões.

“A sinistralidade no trimestre ainda foi impactada pelos custos residuais da segunda onda da pandemia”, afirmou a Hapvida no balanço. Segundo a empresa, excluindo os custos relacionados à Covid-19, custos de empresas recém compradas e “reajuste negativo de planos individuais” a sinistralidade teria sido de 61,6% no terceiro trimestre.

Os custos assistenciais da empresa subiram 41,7% no período, para R$ 1,74 bilhão, e as despesas administrativas tiveram incremento de 35%, a R$ 270,7 milhões.

A Hapvida terminou setembro com 7,45 milhões de clientes de planos de saúde e odontológicos, expansão anual de 16,4% e alta de 3,5% ante o junho.

(Com Reuters)

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