Twitter vê crescimento de 400% nas conversas dos brasileiros sobre finanças em 2021

As conversas sobre onde investir e como poupar dinheiro geraram um total de 14 milhões de tuítes entre janeiro e setembro
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Pexels/Andrea Piacquadio
O aumento gritante escancarou a popularização do assunto entre os usuários da rede social (Andrea Piacquadio/Pexels)

Uma pesquisa elaborada pelo Twitter revelou algumas mudanças no interesse dos brasileiros no que diz respeito a temas relacionados às finanças nas redes sociais: entre janeiro e setembro de 2021, conversas sobre onde investir e como poupar dinheiro geraram um total de 14 milhões de tuítes na plataforma. Esse número representa um aumento de 400% comparado ao mesmo período de 2020. 

O aumento gritante escancarou a popularização do assunto entre os usuários da rede social – ambiente amplamente frequentado pelos mais jovens -, o que é um indício otimista para o setor de finanças no Brasil. Segundo o estudo, 81% dos usuários que comentaram sobre o tema no período analisado estavam planejando poupar mais no próximo ano, enquanto 66% estavam de olho na diversificação de investimentos, procurando meios mais rentáveis para apostar.

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É o caso, por exemplo, das criptomoedas, um dos assuntos financeiros mais comentados na plataforma. As moedas digitais foram as campeãs entre as top 100 hashtags sobre finanças em 2021, com 62% do total. No geral, foram mais de 4 milhões de tuítes relacionados ao novo meio de pagamento, sendo 50% de autoria de pessoas com até 24 anos.

Quando se analisa os números da pesquisa, também é possível perceber que há uma ligação profunda entre o mundo das moedas digitais e o ambiente do Twitter. Cerca de 53% das pessoas na plataforma acreditam que as criptomoedas são o futuro das transações financeiras online. Com isso, a quantidade de pessoas que investem em criptomoedas é 40% maior no Twitter quando comparada a outras redes sociais. Como se não bastasse, 17% dos usuários da plataforma estariam dispostos a abrir mão de suas contas em bancos tradicionais para usar criptomoedas.

Segundo a pesquisa, o Twitter se mostra como um ambiente repleto de pensamentos inovadores e jovens em busca de um futuro melhor. Mais um exemplo disso é o fato de que 58% dos usuários se interessam por finanças e economia, 6% a mais do que a média das outras redes sociais. A pesquisa mostrou, ainda, que 42% das pessoas na plataforma trabalham em tempo integral.

No entanto, ainda há muita gente procurando um lugar ao sol no mercado de trabalho. Os dados revelam que, em 2021, as menções a “procuro emprego” no Twitter aumentaram 667% comparadas a 2020. Já as menções à “inflação” aumentaram 149% no mesmo período. Embora a pandemia tenha influenciado nesses últimos dados, os usuários dividem opiniões sobre o impacto da crise sanitária em suas economias pessoais. Para 44% das pessoas, a Covid-19 teve pouco ou nenhum impacto nas finanças do dia a dia – contra 52% de pessoas negativamente impactadas. 

A pesquisa parece refletir um aumento de preocupação com o futuro por parte da nova geração, o que abre portas para uma sociedade mais interessada no setor econômico do país.

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