O governo reduziu sua estimativa para o déficit primário do governo central em 2021 para R$ 187,7 bilhões, ante R$ 286 bilhões calculados antes, mostrou o Relatório de Receitas e Despesas do segundo bimestre divulgado hoje (21).
A reestimativa foi resultado, principalmente, de uma melhoria da receita, “impulsionada pela retomada do crescimento”, disse o Ministério da Economia em apresentação, acrescentando que os novos números abrem espaço para uma redução do bloqueio orçamentário de R$ 4,8 bilhões, considerando também a limitação imposta pelo regra do teto de gastos.
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A projeção de receita líquida de transferências foi elevada em R$ 88,2 bilhões sobre o relatório anterior, divulgado extemporaneamente em abril, para 1,433 trilhão de reais. Já as despesas primárias foram reduzidas em 10,1 bilhões de reais para 1,621 trilhão de reais.
O montante de créditos extraordinários foi elevado em 11,7 bilhões de reais sobre abril, para 99,5 bilhões de reais, “em grande parte para combate à pandemia e os resultados econômicos dela decorrente”, disse o ministério.
A nova programação de receitas e despesas do governo leva em conta uma projeção de alta do PIB de 3,5%, dado atualizado pela Secretaria de Política Econômica nesta semana, frente crescimento de 3,2% considerado antes.
(com Reuters)