A terceira edição do estudo “Most Influential Celebrities” (Celebridades mais Influentes), feito pela empresa de pesquisas de mercado Ipsos, mostrou que muitas das preferências artísticas do público acabaram mudando durante o período de pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021.
Agora, as mulheres lideram o ranking de celebridades mais influentes do Brasil. Dos nomes que figuravam na lista em 2019, que incluía Evaristo Costa, Paulo Gustavo, Ivete Sangalo, Paola Oliveira e Juliana Paes, apenas Ivete permaneceu na pesquisa de 2020.
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O estudo mais recente tem Iza na primeira posição, seguida por Gisele Bündchen, Ivete Sangalo, Juliette Freire e Jéssica Ellen. Para obter o resultado foram realizadas 6 mil entrevistas em julho com das mil pessoas maiores de 16 anos, tudo pela internet.
“Passamos de um ranking liderado por homens, e majoritariamente branco, para um no qual figuram só mulheres, duas negras, duas nordestinas e uma conhecida por defender a pauta da sustentabilidade. Isso mostra o quanto nesses dois anos as pessoas mudaram, o quanto o olhar do consumidor evoluiu”, declarou Cíntia Lin, diretora da área de pesquisas em comunicação da Ipsos no Brasil, em entrevista ao Estadão.
A mudança do ranking mostra não só uma nova percepção de valores pelo público, mas também uma adaptação do mercado. Marcas famosas estão cada vez mais atentas em grandes sucessos, e são rápidas em recrutar as celebridades mais bem vistas do momento para campanhas de publicidade. Iza, por exemplo, faz propagandas de diversas marcas.
Além disso, como durante a pandemia as gravações de novelas inéditas pela Rede Globo tiveram de ser pausadas, quem ganhou mais destaque na televisão brasileira foram os participantes de reality shows, o que também influencia muito no carinho do público, seja negativamente ou positivamente.
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Atualmente, também ganha destaque mais quem se posiciona sobre pautas políticas e sociais que estão em alta, principalmente nas redes sociais. Segundo a Ipsos, os meios pelos quais as celebridades são mais ouvidas são o YouTube. canal pelo qual 74% das pessoas as seguem, em seguida tem o Instagram (66%), o Facebook (54%) e o Tik Tok (46%). A TV aberta aparece com 39%.
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