Montar uma carteira de ativos é uma das principais tarefas para quem quer começar a investir – e uma das que mais assusta novos investidores. No entanto, esse processo parece mais difícil do que realmente é.
Para provar isso, Elas Que Lucrem vai responder as cinco principais dúvidas em relação ao tema. No final, você vai perceber que também pode ingressar no mundo dos investimentos.
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Como começo a montar uma carteira?
A primeira etapa desse processo está diretamente ligada ao autoconhecimento – mas de forma realista. Você precisa entender os seus objetivos, ou seja, o que espera desse investimento, os prazos que precisam ser considerados e a realidade da sua vida financeira atual.
Com essas informações, é possível entender quanto é necessário investir, por quanto tempo e em qual rentabilidade para atingir o objetivo proposto. É necessário ter em mente que o dinheiro é um facilitador para alcançar suas metas e não o objetivo final.
Como definir minhas metas?
Essa é uma parte do processo muito pessoal. Normalmente, os objetivos são divididos em três categorias: material, aposentadoria e benefício para uma terceira pessoa. No entanto, você pode possuir todos eles contemplados pela sua carteira.
Os objetivos materiais são aqueles sonhos de consumo: uma casa, um carro, uma viagem etc. A aposentadoria, meta muito comum entre as investidoras, é o planejamento para alcançar a liberdade financeira e não depender do trabalho para sobreviver. O último propósito é aquele que visa a proteção de outra pessoa, podendo ser filhos, pais ou qualquer outra.
Como dito anteriormente, os objetivos podem estar interligados e a carteira pode ser focada em mais de um deles.
Tenho que começar a minha carteira pela renda fixa?
Começar pela renda fixa é o mais recomendado. Primeiro pela segurança que a modalidade oferece e, em seguida, para poder contar uma reserva de emergência.
Como definir os meus prazos?
Os prazos variam de acordo com os objetivos da investidora. No mundo dos investimentos, as operações são baseadas em curto (até cinco anos), médio (entre cinco e 10 anos) e longo prazo (acima de 10 anos).
Quanto maior o prazo que você pode esperar, mais investimentos de renda variável é possível ter na carteira. Um exemplo é o planejamento da aposentadoria.
Quando devo começar a investir em ações?
Não existe uma data definida. Primeiro, é necessário ter a reserva de emergência pronta. Depois, o caminho é ir estudando e conhecendo o mundo da renda variável. O momento certo é quando você se sentir confiante.
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Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
