As bolsas norte-americanas fecharam em queda ontem (7) com as preocupações do mercado com a variante delta da Covid-19, nos Estados Unidos. Como resultado, o S&P500 fechou aos 4.520 pontos, representando uma queda de 0,34%.
Segundo o Goldman Sachs, a perspectiva econômica caiu por causa da crise sanitária e o estímulo fiscal enfraquecendo. Portanto, o Goldman agora vê um crescimento de 5,7% em 2021, abaixo do esperado pelo mercado de 6,2%. A empresa também reduziu a projeção para o PIB do último trimestre para 5,5%.
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Além disso, as ações de medicamentos, como a Johnson & Johnson, Merck e Amgen, fecharam em queda depois que a empresa de serviços financeiros, Morgan Stanley, rebaixou as três.
No Brasil, o mercado fechou em alta na segunda (6), mas o número de negociações foram baixas com a cautela dos investidores. O Ibovespa subiu 0,80%, a 117.868 pontos.
O mercado passou o dia em cautela por causa da falta de notícias do mercado norte-americano, com a véspera do feriado nacional e das manifestações que ocorreram ontem (7).
Por causa do feriado, a bolsa brasileira não abriu ontem. No entanto, algumas ações são vendidas no mercado norte-americano através de um certificado chamado ADR. Quando a bolsa não abre, essas empresas sinalizam o sinal do mercado brasileiro e internacional.
O índice que mostra o desempenho das ADR’s, Dow Jones Brazil Titans 20, subiu 0,47% na terça, ou seja, as 20 principais ADR’s mostraram um bom desempenho. Por outro lado, algumas empresas de peso, como a Vale, apresentaram quedas. Como resultado, as ações da Vale caíram quase 2%.
Hoje (8) vamos acompanhar a reação do mercado após as manifestações favoráveis e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os analistas acreditam será um dia de volatilidade na bolsa e no câmbio. Os investidores também se preocupam com as eleições de 2022 e com os possíveis atritos políticos.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
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