As bolsas norte-americanas fecharam em queda na última sexta (17) após o mercado estar cauteloso com alguns fatores da economia nos Estados Unidos. Como resultado, o S&P500 fechou aos 4.432 pontos, representando uma queda de 0,91%, e encerrando a segunda semana de setembro em queda.
Primeiramente, o mercado está cauteloso com o aumento do número de casos da variante Delta nos Estados Unidos. Com esse aumento, os investidores se preocupam com o futuro da economia norte-americana.
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Além disso, o mês de de setembro é o mais fraco para a bolsa nos Estados Unidos, historicamente. Dessa forma, o mercado já imagina e espera um mês de queda, que está se concretizando até o momento. Por isso, o mercado de opções, que fechou nesta sexta, ajudou a bolsa a fechar a semana em queda.
Nesta quarta (22), o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, se reúne para dois dias de reuniões para definir os rumos da política econômica. O mercado esperam que essas reuniões mostrem sinais de quando o governo pretende diminuir seus estímulos na economia.
No Brasil, a bolsa também fechou em queda também por diversos motivos. Como resultado, o Ibovespa fechou aos 111.617 pontos, representando uma queda de 1,91% e sendo o menor patamar da bolsa desde março.
A desaceleração da economia na China e mudanças em algumas regras para as empresas do país geraram uma queda no preço do minério de ferro. Neste mês, o preço da commodity já caiu mais de 30%. Essa queda desvalorizou mais as ações da Vale e a empresa possui um peso grande no mercado. Nesta sexta, as ações tiveram uma queda de 2,02%.
Além disso, o governo anunciou um aumento no preço do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a investimentos. O aumento do imposto prejudica o mercado, por isso a notícia aumentou a queda da bolsa.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada