Bolsa brasileira descolada do exterior

Crises política e fiscal no Brasil geram tensão nos negócios e cautela de investidores e empresas
Foto Luciene avatar v1

A crise instalada durante a semana pela insistência do governo em furar o teto de gastos ou articular manobra orçamentária com o Congresso para lançar o seu novo programa social leva o mercado de ações a um clima de aversão ao risco, com investidores vendendo ações e fugindo para ativos considerados menos arriscados, como o dólar.

A moeda norte-americana fechou com alta de 1,90% a R$ 5,66, maior valorização desde 14 de abril.

O Ibovespa fechou com queda de 2,75% aos 107.735 pontos.

Leia também: Ibovespa tomba novamente com descrença em compromisso fiscal do governo

Após o encerramento dos negócios, o anúncio sobre o pedido de exoneração de quatro altos funcionários do Tesouro, pessoal da equipe do Ministério da Economia. O ruído possivelmente terá impacto nos negócios desta sexta-feira (22).

Com a notícia, as empresas brasileiras frearam a divulgação de notícias sobre negócios na noite de ontem. O país para aguardando a definição das crises política e fiscal.

As bolsas asiáticas fecharam com tendências mistas, mas os índices na Europa seguem no positivo. Os índices futuros nos Estados Unidos também estão mistos. O clima, em geral, é mais calmo no exterior com crise imobiliária controlada na China e dados de indústria na Zona do Euro mais animadores.

Luciene Miranda é repórter especial na Elas Que Lucrem

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