Os preços do petróleo subiram cerca de 2% hoje (11), estendendo ganhos, enquanto uma crise de energia atinge as principais economias globais em meio a uma recuperação na atividade econômica e restrição no fornecimento de grandes produtores.
O Brent estava em alta de US$ 1,45, ou 1,8%, para US$ 83,84 por barril às 10:36 (horário de Brasília), a maior alta desde outubro de 2018.
O petróleo dos EUA (WTI) subiu US$ 1,71, ou 2,2%, para US$ 81,06, para seu maior valor desde o final de 2014.
“Os preços do petróleo devem continuar subindo no curto prazo”, disse o analista do Commerzbank, Carsten Fritsch.
As cotações aumentaram à medida que mais populações vacinadas são retiradas dos lockdowns contra o coronavírus, apoiando uma retomada da atividade econômica, com Brent avançando por cinco semanas e o petróleo bruto dos EUA por sete.
O ritmo da recuperação econômica combinado com o clima frio aumentou a demanda por energia, enquanto a pressão sobre os governos para acelerar a transição para uma energia mais limpa desacelerou o investimento em projetos de petróleo para aumentar o abastecimento.
Os preços do carvão, gás e eletricidade também subiram para níveis recordes nas últimas semanas, impulsionados pela escassez generalizada de energia na Ásia, Europa e Estados Unidos.
“A notícia da semana passada de que o Departamento de Energia (dos EUA) não está planejando explorar reservas estratégicas por enquanto está mantendo o mercado de petróleo apertado e está apoiando os preços”, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.
A secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, disse na semana passada que o governo estava considerando explorar as reservas emergenciais de petróleo do país para resfriar os preços da gasolina, embora o Departamento de Energia tenha dito mais tarde que “não tinha planos de agir neste momento”.
(Com Reuters)
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