As bolsas asiáticas fecharam com tendências mistas, tendo alguns índices em alta e outros em baixa, numa demonstração de cautela dos investidores.
Na Europa, onde as bolsas ainda operam, o mesmo comportamento de insegurança.
A preocupação é com a alta no número de contágios e de mortes pela Covid-19. A variante Delta do coronavírus e uma nova mutação estão aterrorizando especialistas. Na Rússia, o presidente Putin ordenou que todos parem de trabalhar por uma semana diante do recorde de mortes diárias pela Covid.
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Sim, o pesadelo está longe do fim. E a doença em escala global gera desaceleração econômica, o que impacta negativamente as bolsas com bastante antecedência.
Outra preocupação é com o setor imobiliário chinês e com a Evergrande que voltou hoje a ter ações negociadas na bolsa.
Nos Estados Unidos, os índices futuros seguem em queda o que pode influenciar os negócios aqui no Brasil se não houver um descolamento por conta das preocupações domésticas com a política fiscal.
Aqui, os investidores seguem preocupados com o furo no teto de gastos do governo para bancar o novo programa social a R$ 400,00 mensais até o final do ano que vem. Até o final das eleições de 2022.
Como a agenda de indicadores está mais fraca nesta semana, tanto bolsa quanto câmbio devem continuar com oscilação.
O noticiário corporativo tem novidades, mas deve ficar mais intenso daqui a poucos dias, com a divulgação dos primeiros balanços de empresas no terceiro trimestre de 2021.
Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou relatório de produção e vendas do terceiro trimestre do ano com alta anual de 1,2% na produção média de petróleo, líquido de gás natural e gás natural totalizando 2,8 milhões de barris equivalentes por dia (boed). O pré-sal produziu 2,01 milhões de barris equivalentes por dia, respondendo por 71% do total da companhia no período.
Banco BMG (BMGB4) anunciou a compra da fintech O2OBOTS especializada em inteligência artificial para vendas. O valor da operação não foi divulgado e a conclusão do negócio depende de aprovação do Banco Central.
Braskem Idesa, subsidiária mexicana da brasileira do setor químico Braskem (BRKM5), anunciou aprovação interna para o acordo com a estatal mexicana Pemex para a construção de um terminal de importação de etano. Autoridades do governo daquele país também assinaram o acordo.
Luciene Miranda é repórter especial na Elas Que Lucrem
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