O caso de morte registrado no Reino Unido pela variante ômicron do coronavírus pesou sobre os negócios ontem à tarde e segue preocupando investidores nesta terça-feira (14).
As bolsas asiáticas fecharam em queda e, na Europa, os índices das bolsas de valores seguem com tendências mistas.
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Nos Estados Unidos, o pré-mercado com os índices futuros de ações demonstra a mesma tendência de baixa, o que sinaliza uma abertura com perdas dos índices à vista das bolsas em Nova York.
Aqui no Brasil, o Ibovespa não teve fôlego para seguir com os ganhos do período da manhã de ontem e devolveu a valorização à tarde para encerrar em baixa de 0,35% aos 107.383 pontos.
Agora há pouco, o Banco Central divulgou a ata da última reunião de 2021 do Comitê de Política Monetária (Copom) em que a taxa básica de juros foi elevada de 7,75% para 9,25% ao ano.
Nas explicações do BC sobre a política de aumento de juros para conter a inflação, os investidores vão tentar decifrar alguma sinalização sobre a conduta na próxima reunião de fevereiro de 2022 e nas seguintes.
O comunicado divulgado pelo Banco Central na semana passada junto com a decisão de juros básicos demonstrou preocupação com as metas de inflação do ano que vem e de 2023, uma vez que a meta de 2021 – com topo em 5,25% – foi perdida de longe.
No comunicado, o mercado fez a leitura de um ciclo longo de alta dos juros. No entanto, a inflação medida pelo IPCA divulgada na última sexta-feira (10) com desaceleração a 0,95% em novembro amenizou as apostas. A ata de hoje é o fiel da balança.
Amanhã, é a vez do Comitê Federal de Mercado Aberto – FOMC na sigla em inglês – do Federal Reserve dos Estados Unidos dar o tom para o mundo de quanto mais vai reduzir os estímulos à economia, ou seja, a compra mensal de títulos no mercado. Os investidores também aguardam algum direcionamento em relação ao início da alta da taxa básica de juros naquele país.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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