Wall Street fecha em queda com investidores de olho em Fed e ômicron

Nasdaq Composite foi o índice que mais recuou, finalizando o dia com baixa de 1,39%
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Wall Street fechou em baixa hoje (13), com as ações da Carnival Corp e de várias companhias aéreas caindo conforme investidores se preocupavam com o impacto da variante ômicron do coronavírus enquanto aguardavam uma reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) que ocorre esta semana.

As ações relacionadas a viagens caíram, com a variante de rápida disseminação sendo responsável por cerca de 40% das infecções por Covid-19 em Londres e pelo menos uma morte no Reino Unido.

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Norwegian Cruise Line Holdings, Carnival Corp e Royal Caribbean Cruises recuaram mais de 4%, enquanto o setor de companhias aéreas do S&P 1500 perdeu cerca de 3%.

“É transporte, restaurantes, todas as coisas que, caso o cenário piore o suficiente para começarmos a impor novas restrições às pessoas, não seria bom para elas”, disse Tom Martin, gerente sênior de portfólio da Globalt Investments em Atlanta. “Todos eles foram negociados nos últimos meses com a ideia de que voltaríamos aos negócios normalmente.”

O Dow Jones caiu 0,89%, para 35.651,61 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,91%, para 4.669,15 pontos. O Nasdaq Composite recuou 1,39%, para 15.413,28 pontos.

Investidores esperam um tom cada vez mais agressivo contra a inflação da reunião de dois dias do Fed, que termina na quarta-feira. Espera-se que o banco central dos EUA sinalize uma redução mais rápida das compras de ativos, o que também pode antecipar o início de aumentos nas taxas de juros.

“Todos estão focados no Fed esta semana e na orientação que conseguirmos sobre compras de títulos e taxas de juros. Há uma expectativa de que haverá uma aceleração da redução gradual e há um pouco de ansiedade até lá”, disse Ryan Jacob, gerente-chefe de portfólio da Jacob Internet Fund.

Segundo pesquisa da Reuters, economistas preveem que o banco central aumentará as taxas de juros, agora próximas a zero, para 0,25% a 0,50% no terceiro trimestre do ano que vem, seguido por outra elevação no quarto trimestre. 

(Com Reuters)

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