Fluxo de capital para mercados emergentes cresce em dezembro

Pesquisa mostra que China continua sendo o principal destinatário
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Os fluxos líquidos de dinheiro para mercados emergentes aumentaram no mês passado ante novembro, mas caíram mais de 75% em relação a um ano antes, com a China sendo o principal destinatário, à medida que investidores temem um baixo desempenho contínuo em outras economias devido à Covid-19, mostrou uma pesquisa hoje (11).

Os fluxos de não residentes para mercados emergentes atingiram US$ 16,8 bilhões no mês passado, em comparação com US$ 13,7 bilhões em novembro e US$ 70,2 bilhões em dezembro de 2020, mostraram dados do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês).

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A China manteve os ingressos líquidos de recursos, recebendo US$ 10,1 bilhões no mês passado, apenas o suficiente para superar a saída líquida de US$ 9,6 bilhões no restante dos mercados emergentes.

Em ações, a China recebeu 77% dos fluxos líquidos no mês passado, respondendo por US$ 12,5 bilhões do total de US$ 16,3 bilhões.

“O investimento estrangeiro em ações e títulos de mercados emergentes fora da China parou abruptamente devido ao medo de que muitas economias não se recuperem com rapidez suficiente da pandemia neste ano”, disse Jonathan Fortun, economista do IIF, em comunicado.

“Acreditamos que a perspectiva é piorada pela variante Ômicron (da Covid-19) e pelas expectativas de um dólar mais forte e juros mais altos nos EUA.”

No mês passado, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) acelerou a redução de suas compras de ativos e divulgou projeções para alta mais agressiva de juros.

Dados preliminares do IIF para o ano inteiro mostraram que as carteiras de mercados emergentes atraíram US$ 380,6 bilhões de não residentes no ano passado, em comparação com US$ 382,9 bilhões em 2020.

Os fluxos líquidos para a China foram 55% do total em 2021 e 65% em 2020, mostram os dados. No quarto trimestre do ano passado, no entanto, a China recebeu 108% das entradas totais líquidas, no valor de US$ 52,8 bilhões, ante saída de US$ 3,8 bilhões dos demais mercados emergentes.

“Vemos os mercados emergentes, exceto China, em uma parada repentina de fato”, escreveu Fortun, confirmando a tendência para o último trimestre.

(Com Reuters)

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