S&P 500 e Nasdaq têm pior semana desde início da pandemia

Principais índices de Wall Street registraram queda de até 7,6% no período
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Os principais índices de Wall Street fecharam em forte baixa hoje (21), com as ações da Netflix despencando após resultados fracos, ao fim de uma semana brutal para as ações na qual o S&P 500 e o Nasdaq registraram suas maiores quedas percentuais semanais desde o início da pandemia, em março de 2020.

O S&P 500, considerado a referência do mercado de ações dos Estados Unidos, registrou sua terceira semana consecutiva de baixa e está 8,3% abaixo do recorde alcançado no início de janeiro.

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As perdas também se aprofundaram para o Nasdaq depois que o índice – com forte peso de papéis de empresas de tecnologia – mergulhou nesta semana em território de correção, em retração de mais de 10% ante o pico de novembro. O Nasdaq agora cai 14,3% em relação ao recorde e nesta sexta-feira fechou em seu nível mais baixo desde junho.

As ações da Netflix despencaram 21,8%, pesando sobre o S&P 500 e o Nasdaq, após a gigante do streaming prever um fraco crescimento no número de assinantes. As ações do concorrente Walt Disney caíram 6,9%, puxando o Dow, enquanto Roku perdeu 9,1%.

“Foi realmente uma continuação de um tumulto no setor de tecnologia”, disse Paul Nolte, gestor de portfólio da Kingsview Investment Management.

O índice S&P 500 fechou em queda de 1,89%, a 4.397,94 pontos, ficando abaixo de sua média móvel de 200 dias, nível técnico importante, pela primeira vez desde junho de 2020. O Dow Jones caiu 1,30%, a 34.265,37 pontos, em baixa pela sexta sessão consecutiva, mais longa sequência negativa desde fevereiro de 2020. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 2,72%, a 13.768,92 pontos.

 Na semana, o S&P 500 caiu 5,7%, o Dow recuou 4,6%, e o Nasdaq perdeu 7,6%.

As ações estão tendo um começo difícil em 2022, já que um rápido aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro em meio a preocupações de que o banco central dos EUA se tornará agressivo no controle da inflação atingiu particularmente as ações de tecnologia e de crescimento.

E investidores estão bastante atentos à reunião do Fed da próxima semana, em busca de mais clareza sobre os planos do banco central de apertar a política monetária nos próximos meses, depois de dados na semana passada mostrarem que os preços ao consumidor dos EUA em dezembro tiveram o maior aumento anual em quase quatro décadas.

(Com Reuters)

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