As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira (18), com exceção de Shanghai que encerrou positiva. Na Europa, os índices de ações seguem em queda.
Nos Estados Unidos, a volta das bolsas de valores no mercado à vista após o feriado de Martin Luther King deve ser tensa. Os índices futuros têm baixa demonstrando que os investidores estão preocupados com o rendimento (yield) dos títulos do Tesouro – os chamados Treasuries. Os que vencem em 10 anos atingiram a maior alta em dois anos, a 1,83%. Já os títulos para 30 anos subiram 2,15%.
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Este movimento sinaliza que o mercado espera políticas mais agressivas do Federal Reserve, o banco central norte-americano, por meio do aumento dos juros para combater o avanço da inflação.
Já o mercado de petróleo sente o ataque de ontem a um tanque de armazenagem da commodity em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, assumido pelo grupo rebelde Houthi. A cotação do petróleo atinge máxima de sete anos pelos temores de que a tensão na região se estenda por mais tempo.
Por aqui, o nervosismo é por conta da ameaça de protestos por parte dos servidores públicos que cobram do governo reajuste de até 28% este ano. O movimento ocorre após o presidente prometer aumentos apenas para algumas categorias, como os policiais.
No geral, as mineradoras – a exemplo da CSN Mineração – anunciam a retomada gradual das atividades após as paralisações de operações na região sudeste por causa das chuvas.
A agenda econômica do dia é curta, mas intensa, com a divulgação de dados de atividade, mercado imobiliário e de fluxo de Treasuries nos Estados Unidos.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem.
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