Em Dezembro, o Brasil alcançou o maior nível de endividados desde 2010: são 75,6% de famílias com alguma conta ou prestação em atraso, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Já levantamento do Sebrae indica que a inadimplência aumentou 3,37%, atingindo mais de 63 milhões de brasileiros. Para mapear quais locais possuem o maior número de pessoas nessa situação, a especialista em inteligência geográfica Geofusion analisou as 26 capitais brasileiras e também o Distrito Federal.
O estudo verificou os locais com o maior e menor percentual de gastos com empréstimos tomados para o pagamento de débitos, juros e seguros com dívidas pessoais, além de considerar também as prestações de financiamentos de imóveis. Para a análise, foram levantados dados no período de 2020 a 2021, quando a variação dos preços atingiu 10,06%.
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As capitais com as maiores médias per capita de gastos com dívidas foram Brasília, com R$ 179,18; Florianópolis, R$ 172,68; Recife, R$ 146,48; Curitiba, R$ 145,98; e Vitória, R$ 126,44. Já as com menor nível de endividamento foram Boa Vista, Belém, Teresina, Manaus e Palmas, que mantiveram a média de gastos entre R$ 13,55 e R$ 23,56.
No Rio de Janeiro e em São Paulo, o nível de gastos manteve-se próximo aos dos anos anteriores, com médias de R$ 100,24 e R$ 88,51, respectivamente. Na capital paulista, a variação de 2020 para 2021 foi de R$ 11,97 e, na cidade fluminense, R$ 13,34.
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