As bolsas asiáticas fecharam em direções opostas nesta quinta-feira (17). Na Europa, os principais índices de ações também seguem a tendência, demonstrando cautela dos investidores. Nos Estados Unidos, o pré-mercado apresenta pior humor com índices futuros em baixa consistente antes da abertura do mercado à vista nas bolsas em Nova York.
Dois assuntos preocupam os investidores no mundo: a tensão na Ucrânia e a política monetária do Fed.
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No leste europeu, enquanto a Rússia alega que está retirando tropas da fronteira com a Ucrânia, fontes na Casa Branca dizem que o presidente russo Vladimir Putin, na verdade, está aumentando efetivo no local. Além das 150 mil tropas já presentes na fronteira, o local teria recebido mais 7 mil tropas como reforço, segundo fontes ligadas ao presidente norte-americano Joe Biden.
Nos EUA, a divulgação da ata da última reunião do Fomc, o Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve, o banco central norte-americano, deixou mais dúvidas do que esclarecimentos para os investidores. O mercado ansiava ter uma ideia de quando o BC daquele país vai começar a aumentar os juros, reduzir os estímulos e enxugar o balanço após a compra intensa de títulos no mercado durante o período da pandemia.
No entanto, o recado da ata é de que o Fed não vai radicalizar nas próximas reuniões. Deverá adotar medidas suaves e graduais diante do receio de promover uma quebradeira nos mercados globais com ações mais drásticas para conter a inflação nos EUA – que atinge o maior nível em 40 anos a 7,5%.
Aqui na bolsa brasileira, ontem, o Ibovespa ficou novamente descolado do exterior e garantiu uma alta de 0,31% aos 115.181 pontos. No acumulado de 2022, o avanço é de 9,88%.
Entre os balanços de companhias brasileiras aguardados para hoje estão BR Properties, Rumo, Vamos e Neoenergia.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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