As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta terça-feira (8) ainda sob o efeito do clima de aversão ao risco em todos os mercados ontem. Na Europa, alguns índices de ações mostram recuperação. Nos Estados Unidos, os índices futuros têm leve alta antes da abertura do mercado à vista das bolsas em Nova York.
Aqui no Brasil, a baixa do Ibovespa foi acentuada ontem com a pressão externa somada às discussões em Brasília sobre o congelamento do preço dos combustíveis em uma mudança na política de preços da Petrobras. As ações da estatal despencaram.
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As ações ordinárias PETR3 recuaram 7,65% a R$ 34,14 e as preferenciais PETR4 tombaram 7,09% a R$ 31,80.
E como a Petrobras têm grande peso no Ibovespa, o índice caiu 2,52% aos 111.593 pontos.
A confusão é consequência da disparada no preço internacional do petróleo devido à guerra entre Rússia e Ucrânia. A região é a segunda maior produtora da commodity no mundo.
Os países importadores estudam uma maneira de boicotar o petróleo e o gás natural russos, e buscam alternativas de suprimentos.
Nesta manhã, a cotação do petróleo Brent é de US$ 127,00 o barril, com alta perto de 3%.
Também na bolsa brasileira ontem, pelo segundo dia seguido, as ações do setor de turismo sofreram as consequências da iminente elevação nos preços dos combustíveis e a interdição de espaços aéreos em algumas regiões do mundo devido à guerra.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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