O impacto sobre o Nubank das novas exigências para funcionamento de fintechs, anunciadas cedo pelo Banco Central (BC), deve ser mais restrito a regras de capital e limitado no curto prazo, escreveram analistas do Citi hoje (11).
As novas regras ampliam exigências aplicadas às fintechs de maior porte.
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As novas regras podem colocar uma “leve pressão sobre as margem financeira líquida do Nubank, pois a empresa precisará alocar depósitos para instrumentos de menor rendimento”, escreveram analistas incluindo Ashwin Shirvaikar.
Segundo eles, o impacto no curto prazo deve ser limitado, já que o Nubank tem excesso de depósitos e já remunera os depositantes em 100% da taxa interbancária.
Com relação à adequação ao capital mínimo, o Citi diz não ver maiores impactos ao Nubank, especialmente dado que o banco digital está bem capitalizado após sua oferta pública inicial de ações (IPO) em dezembro.
O Citi acredita que o Nubank será classificado como uma instituição “tipo 3” segmento “S2” com base nas novas classificações disponibilizadas pelo BC, pois seus ativos representaram cerca de 1% do PIB do país.
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O BC criou uma nova classificação com três tipos de conglomerados financeiros. O tipo 3 é definido como: conglomerado prudencial liderado por instituição de pagamento e integrado por instituição financeira. Dentro dele há segmentação de S2 a S5 a depender do porte do conglomerado como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).
O Citi manteve recomendação de compra para a ação do Nubank.
Às 13h56, o papel do Nubank caía 6,8% em Nova York. Os principais índices das bolsas norte-americanas operavam mistas, com o Nasdaq em queda de 1,1%, o S&P 500 recuando 0,2% e o Dow Jones em alta de 0,4%.
(Com Reuters)
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