Risco nuclear derruba bolsas no mundo

A invasão e tomada da usina ucraniana Zaporizhzhia por tropas russas reacende o alerta de risco após o trauma com o desastre de Chernobyl
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A tensão nos mercados aumentou nesta sexta-feira (4) com o ataque de tropas russas e a tomada da usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa e com potencial para um acidente radioativo 10 vezes pior que o de Chernobyl, ocorrido em 1986.

Por isso, as bolsas europeias intensificaram perdas, em clima de aversão ao risco, com alguns índices em queda acima de 4%.

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Na Ásia, as bolsas fecharam com baixas em torno de 1% e 2%. Nos Estados Unidos, o pré-mercado com os índices futuros tem baixas ainda menores que 1% antes da abertura das bolsas em Nova York.

A preocupação das autoridades europeias é em relação ao risco pela proximidade com a Ucrânia. Na ocasião do desastre de Chernobyl, a radiação avançou por toda a Europa causando mortes e doenças não só na população localizada no epicentro do acidente.

O primeiro ministro Boris Johnson já acionou o Conselho de Segurança da ONU – Organização das Nações Unidas – sobre o risco.

Nesta semana, uma assembleia geral da ONU já havia condenado a invasão russa com votos da grande maioria dos representantes das diferentes nações integrantes.

No mercado de commodities, o petróleo Brent sobe perto de 2% como barril cotado a US$ 112,00.

Aqui no Brasil, o mercado aguarda a divulgação do PIB, o Produto Interno Bruto, do quarto trimestre de 2021.

Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem

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