Sexta-feira agitada na bolsa brasileira

Embora bolsas no exterior estejam mais tranquilas, os ruídos domésticos com a alta dos combustíveis ontem e projeto de lei do ICMS sobre o diesel devem mexer com os negócios na bolsa brasileira
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As bolsas asiáticas fecharam com queda, na maioria, nesta sexta-feira (11) ainda sob influência do movimento nos mercados ontem. Na Europa, os índices de ações sobem de maneira consistente, próximos a 1%.

Nos Estados Unidos, os índices futuros têm ganhos moderados antes da abertura das bolsas em Nova York.

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Ontem, foi um dia duplamente tenso no mercado brasileiro. Primeiro, pela tensão no exterior com a guerra na Ucrânia. Segundo, pelo aumento nos preços dos combustíveis pela Petrobras: 19% na gasolina e 25% no diesel.

Consequência da disparada no preço internacional do petróleo. Nesta manhã, o barril do Brent sobe quase 4% a US$ 113,00.

Por aqui, o ruído foi grande que até mobilizou a Câmara dos Deputados a votar de madrugada projeto de lei para mudar a cobrança do ICMS até o fim do ano sobre o litro do diesel. A alíquota ficará congelada na média dos últimos cinco anos até que cada estado defina a própria alíquota em 2022. A querosene de aviação ficou de fora da medida.

A renúncia fiscal será maior para estados e municípios e houve contestação de lideranças locais.

Daqui a pouco, o IBGE divulga a inflação oficial no país medida pelo IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, de fevereiro. O indicador deve vir com aceleração em relação a janeiro mas, ainda assim, será um olhar pelo retrovisor dado o choque que o aumento nos combustíveis de ontem terá nos preços em geral aqui no país.

Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem

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