Ter um momento totalmente dedicado ao lazer é tão importante quanto o tempo que separamos para o sono, trabalho e família. Isso porque relaxar e se distrair faz parte de um processo de descompressão e recomposição para que possamos dar sequência à rotina, atividades e obrigações do dia a dia.
Um tempo totalmente dedicado ao nosso bem-estar e diversão é capaz de fazer com que possamos tomar melhores decisões, resolver conflitos com mais calma e diminuir o nível de estresse, o que traz benefícios para todas as áreas e relações da vida.
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Por isso, e para que você aproveite seu tempo de forma inteligente, a EQL separou seis dicas de atividades culturais que envolvem consumo de conteúdo, sem que você precise sair de casa para tal.
Veja a seguir, 6 dicas culturais para descontrair e aproveitar o final de semana
1. Livro
Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço – Adriana Negreiros
Primeiro livro de Adriana Negreiros, Maria Bonita – Sexo, violência e mulheres no cangaço conta a história da mulher mais importante do cangaço brasileiro: Maria Déa (1910-1938). Mais conhecida como Maria Bonita, foi mulher de Lampião, símbolo máximo do cangaço, e sua história é popularizada como a de uma cangaceira destemida. Com o tempo, ela foi transformada em um símbolo regional pelas histórias de bravura e aventuras. Seu nome foi incorporado pela cultura pop, inspirando nomes de restaurantes e academias de ginásticas até assentamentos rurais, músicas, bandas de forró e coletivos feministas.
A publicação, lançada pela editora Objetiva, é considerada a biografia mais completa desta personagem histórica, que chamou pouca atenção dos jornais e estudiosos enquanto viva e nos anos subsequentes à sua morte. Seguindo a trajetória de Maria Déa, o livro traça um perfil nada glamouroso da vida no cangaço e de personagens menos notórias dessa história, como Dadá, Inacinha e Maria Jovina. Assim, a autora revela uma realidade bastante complexa sobre o papel feminino no cangaço, um tema popular, porém muitas vezes mal compreendido.
2. Filme
Dirigido pela cineasta norte-americana Ava DuVernay, o documentário narra a história do racismo estrutural nos Estados Unidos e a construção da imagem da população negra do país desde o fim da escravidão até os dias atuais. O título do filme faz referência à 13° Emenda da Constituição do país, que aboliu o trabalho forçado em 1864, a não ser como punição de um crime comprovado.
Assim, estudiosos, ativistas e políticos analisam a correlação entre a criminalização da população negra dos EUA e o boom do sistema prisional do país a partir dos anos 1990. O documentário pode ser encontrado na Netflix.
3. Série
Mare of Easttown
Com o número impressionante de 16 indicações ao Emmy Awards 2021, a minissérie de drama e suspense policial Mare of Easttown conta a história de Mare Sheehan (Kate Winslet), uma detetive frustrada e obcecada pelo trabalho. A trama começa com a principal personagem sendo cobrada por um caso que não conseguiu desvendar, sobre o desaparecimento de uma jovem em uma cidadezinha dos EUA.
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São sete episódios, disponíveis no HBO Max, que mesclam crimes com relacionamentos, traumas e dúvidas.
“O que eu mais amei nela é que ela é uma mulher de meia-idade, heróica e imperfeita, como todas nós, e ela não pede desculpas por ser quem é. Ela só está muito cansada. Ela tem muita coisa para fazer. Como mulher, às vezes não tem nada que você possa fazer a não ser seguir tocando a vida. Isso mexeu comigo”, disse Kate Winslet em entrevista à Vanity Fair.
4. Live
Live “Patroas” com Marília Mendonça e Maiara & Maraisa
A cantora Marília Mendonça e a dupla Maiara e Maraísa se juntam para realizar a live “Patroas”. No show, as artistas prometem reunir sucessos de suas carreiras.
O nome “As Patroas” é referente ao álbum em conjunto que elas lançaram pela Som Livre. A transmissão será hoje (24), 20h, no canal do Youtube oficial de Marília Mendonça e já pode ser ativado o lembrete para receber a notificação no momento em que o show iniciar.
5. Exposição
Exposição online The Khipu Keepers
Lançada de forma virtual nesta semana, a exposição online The Khipu Keepers tem a curadoria de Cecilia Prado e mostra parte da cultura Inca de um jeito inédito para o público.
O nome da exposição faz referência ao “nó”, que são cordas fabricadas pelos incas ao longo do tempo. Elas possuem significados ainda não desvendados pelo homem.
Em parceria com o Museu de Arte de Lima, no Peru, as cordas serão exibidas, a fim de levar a história dessa civilização para as pessoas. Os interessados em conhecer a exposição virtual podem entrar no site do Google Arts & Culture e visitar a história dos incas.
6. Perfil para seguir no Instagram
Maria Homem @maria.homem
Psicanalista e professora da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), Maria Homem é pesquisadora na intersecção entre psicanálise, subjetividade e cultura. Aborda nas redes sociais temas atuais com suas reflexões sobre o laço social, a literatura, o cinema, a comunicação, os conflitos, a política e questões contemporâneas, como gênero, sexualidade, vida digital e diversidade.