Não é moleza acompanhar a volatilidade dos mercados nas últimas semanas. Para quem tem dinheiro investido, a tensão é maior ainda.
Mas as crises também são ótimas oportunidades para aumentar rendimentos quando o investidor tem o perfil de ficar bem atento e surfar as oscilações.
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Hoje, a bolsa brasileira experimentou mais um dia de mudanças bruscas, acompanhando o nervosismo nos mercados internacionais.
Somada à tensão com a guerra na Ucrânia e à falta de entendimento entre autoridades daquele país e as russas, a população brasileira recebeu o baque hoje da maior alta em duas décadas nos preços dos combustíveis.
A medida da Petrobras era inevitável dada a disparada no preço internacional do petróleo como consequência da guerra. Mas, claro, gera polêmica, encontra resistência, apimenta opiniões de pré-candidatos à presidência e, no final das contas, vai atrapalhar a vida de todos os brasileiros de uma forma ou de outra.
Na bolsa brasileira, os acionistas da Petrobras se beneficiaram. As ações PETR4 estiveram entre as principais altas do dia com valorização de 3,50% a R$ 33,70.
Já os destaques de baixas foram de ações de companhias que haviam divulgado balanços do quarto trimestre antes do pregão: Embraer (EMBR3) fechou com recuo de 14,92% a R$ 14,02 e Natura (NTCO3) teve queda de 9,30% a R$ 21,74.
Amanhã, sexta-feira, o dia promete mais emoções.
Logo pela manhã, o mercado acompanhará a divulgação da inflação oficial no Brasil medida pelo IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, para o mês de fevereiro.
E esta deve vir como outra grande porrada.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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