Fuja do dinheiro caro

Notícias sobre o mercado financeiro, por Luciene Miranda
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A nossa coluna diária Ordinárias e Preferenciais alerta você sobre os movimentos da bolsa de valores, as oportunidades e as ciladas na renda variável. Em nossas notícias do site, posts de redes sociais e morning call diária temos falado sobre a situação econômica do Brasil que está se desenhando para 2022.

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Por isso, hoje, véspera de feriadão, vamos deixar uma reflexão para você sobre como se preparar para uma fase econômica difícil que teremos pela frente.

Alguns fatores:

  • Governo que mudou o discurso sobre controle de gastos públicos e busca autorização do Congresso para uma “licença para gastar” e estender o pagamento de novo benefício Auxílio Brasil que vai substituir o Bolsa Família para depois das eleições do ano que vem.
  • Congressistas e governo querendo agradar suas bases eleitorais acrescentando mais gastos que o orçamento pode comportar a exemplo de auxílio diesel para caminhoneiros. Outra despesa adicional em discussão é o aumento de verba para o fundo eleitoral visando também o pleito de 2022.
  • Inflação acelerada reduzindo com grande rapidez o poder de compra da população brasileira.
  • Banco Central aumentando a taxa básica de juros (Taxa Selic) na tentativa de frear o avanço da inflação. De 2% no início de 2021, já está em 7,75% ao ano e deve aumentar para 9,25% em dezembro, segundo estimativas do mercado com base em sinalizações do próprio BC.

Diante deste cenário, o ano que vem promete ser muito desafiador aqui no Brasil. Por isso, a dica de hoje para você é fugir do “dinheiro caro”.

Mas o que é o dinheiro caro?

É aquele carregado de juros altos. A assessora de investimentos Luciana Ikedo com certificações CFP®, CPA-20 e 25 anos de experiência nos ajuda a entender sobre o dinheiro caro. “Quando a gente tem uma inflação bastante alta e a economia ainda não retomou o crescimento, a gente tem o pior cenário possível com perda no valor do poder de compra. A gente consegue comprar menos coisas com a mesma grana”, explica.

Luciana Ikedo também alerta sobre salários mais baixos e juros aumentando. “O preço do dinheiro fica mais caro. Fica mais caro usar o cheque especial, fica mais caro quando a gente não consegue pagar a fatura do cartão de crédito e precisa parcelar”.

Por isso, o conselho da especialista é ter o controle dos gastos. “A mulherada precisa ficar bastante atenta ao controle financeiro para não utilizar dinheiro caro e evitar o endividamento”.

Luciana Ikedo lembra que o último resultado do endividamento das famílias no Brasil trouxe um resultado preocupante com 74% delas endividadas.

“Uma parcela muito alta endividada com o dinheiro mais caro não é uma boa equação”, alerta.

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