Aqui na coluna Ordinárias e Preferenciais, estamos celebrando toda conquista do Ibovespa no terreno positivo. Não importa o número.
Já comemoramos até menos de 1% de alta neste ano novo. Não é fácil, dado o contexto econômico desafiador.
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Desta vez, mesmo com toda a volatilidade e as pressões interna e externa nesta primeira quinzena do ano, o índice garantiu 2% de valorização.
Nesta sexta-feira (14), o Ibovespa encerrou com alta de 1,33% aos 106.928 pontos, novamente descolado da insegurança dos investidores nas bolsas em Nova York.
Lá, os índices de ações seguiram tendências opostas, demonstrando as preocupações do mercado com os resultados e as perspectivas para o setor de bancos nos Estados Unidos. Tudo após a divulgação dos primeiros balanços do quarto trimestre de 2021 e também de depoimentos de gestores de grandes instituições financeiras norte-americanas.
Por aqui, o indicador de vendas no varejo de novembro animou muito os investidores porque veio acima do esperado, apontando alta de 0,6% na comparação com outubro de 2021.
Na próxima semana, a bolsa brasileira será, novamente, colocada à prova. Por enquanto, o movimento relevou que o apetite de investidores de todo o mundo está grande pelas ações brasileiras que estão com preços atraentes após as quedas em 2021.
São ativos com bons fundamentos, na maioria. E o mercado acompanha bem de perto a gestão das finanças destas companhias.
Os balanços do quarto trimestre de 2021 começarão a ser divulgados por aqui em fevereiro e vão mostrar a resiliência destas empresas em um momento tão delicado da economia no país e em todo o mundo.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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