Será que fui nórdica na vida passada? Minha apreciação pelo senso comum pode indicar que sim!

Acredito muito que o sentido de comunidade deveria ser uma prioridade para todos como sociedade
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Bergen é uma cidade na costa sudoeste da Noruega (Foto: Visit Norway)

Fomos para os Estados Unidos passar nossas férias em família, ficamos um mês por lá, como contei nos últimos posts. Enquanto estávamos nos aventurando pelas estradas norte-americanas, começaram os boatos de uma nova onda de transmissão de Covid-19, de uma nova cepa. Vimos em poucos dias os casos nos EUA aumentarem e estávamos para voltar ao Brasil, soubemos que por lá também estaria da mesma forma.

Como ficamos em movimento desbravando lugares e quando tinha alguma parada ficávamos em locais afastados e somente em família, nos protegemos o máximo que conseguimos para não ter contato com o vírus. Nos preservamos e cuidamos uns dos outros, entendendo que nossas ações também geram consequências no ambiente em que estamos, então elas deveriam ser tomadas pensando no coletivo.

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Acredito muito que esse senso de comunidade deveria ser uma prioridade para todos como sociedade. É um valor muito nobre a se preservar. É respeito por ser de ou estar em um lugar, tratar e cuidar daquilo que possui para continuar se desenvolvendo. Divido esse pensamento, pois durante nossos dias de estrada, em muitos momentos me peguei pensando nesses preceitos que me remetem à Noruega.

Visit Norway
Lofoten é um arquipélago e um distrito do condado de Nordland na Noruega (Foto: Visit Norway)

O país é lindo, tem lindas paisagens, belos fiordes, aurora boreal, sol da meia-noite, toda riqueza de experiências possível… mas o que mais me atrai, mais me inspira em sempre voltar para o país, são as pessoas. Aquela cultura e tradição nórdica. Eles entendem que são parte de um todo, não só quando pensam em sua comunidade, mas também com atitudes de respeito com desconhecidos e com seu país. Respeitar horários marcados, ter condutas gentis com o próximo, preservar e se preocupar com a sustentabilidade é um dever de todos…O senso coletivo prevalece entre as relações, elas são pré-estabelecidas pela moralidade, mas são cumpridas com perfeição e sorriso no rosto.

Não é o pensar em mim, mas em nós. Se todos pensarem e agirem respeitando o tempo e espaço do próximo, tudo flui mais leve porque todos fazem o mesmo. E eu sempre penso muito nisso, em tentar focar no que é prioridade coletiva. Dar o espaço para ouvir, para errar, entender necessidades, agir em conjunto e com valores. Seja com minha família, seja no meu trabalho. Hoje entendo que as consequências das minhas atitudes afetam o ambiente ao redor, então ela deve ser tomada em prol de todos.

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Será que fui nórdica na vida passada? Pois realmente me encanto e aplico essas “antigas tradições” em minha vida!

Agora uma dica: Viaje sempre que puder…Descobrindo novos horizontes e se encantando com diferentes vivências.

Gisele Abrahão é uma viajante do mundo, empreendedora consciente, criadora do prêmio Impactos Positivos e idealizadora da plataforma Lugares pelo Mundo.

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