Bolsa cai com baixa do minério de ferro

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O principal índice da bolsa brasileira segue em queda nesta segunda-feira (14) com a pressão da falta de direção nas bolsas em Nova York mas, principalmente, pela queda na cotação do minério de ferro na China.

Na Bolsa de Commodities de Dalian, os contratos futuros da commodity caíram com os temores de que a guerra na Ucrânia cause um problema de suprimento do mercado.

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Uma análise recente do Bank of America levanta o risco de ruptura da cadeia de fornecimento do minério de ferro, mesmo com Rússia e Ucrânia respondendo por apenas 8% da produção global.

Por aqui, a consequência é a queda das ações da mineradora Vale, de metalúrgicas e siderúrgicas que puxa a baixa do Ibovespa.

À tarde, o índice recuava 1,19% aos 110.386 pontos.

A maior baixa era da Vale (VALE3) com desvalorização de 5,27% a R$ 91,69, seguida de PetroRio (PRIO3) que caía 4,86% a R$ 23,70, CSN Mineração (CMIN3) com menos 4,5% a R$ 6,15 e CSN (CSNA3) com recuo de 4,02% a R$ 24,84.

No extremo de ganhos do Ibovespa, destaque para os bancos em semana de decisão de política monetária do Banco Central. No topo das altas, Santander (SANB11) subia 5,29% a R$ 34,04, JHSF (JHSF3) avançava 5,20% a R$ 5,06 e Itaú (ITUB4) tinha valorização de 2,33% a R$ 25,42.

A reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do BC, começa amanhã e termina na quarta-feira (16) com a decisão sobre a taxa básica de juros – Taxa Selic. Atualmente, a taxa básica no Brasil está em 10,75% ao ano. É consenso no mercado de que a elevação desta taxa seja a partir de 1 ponto percentual.

Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem

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