A bolsa brasileira segue descolada do exterior ainda sob o peso das quedas fortes nas ações do setor de varejo e de companhias exportadoras de commodities.
O movimento é oposto ao que ocorreu antes do conflito na Ucrânia, quando o capital externo buscou refúgio na B3.
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O destaque de baixa desde o pregão passado é das ações da Magazine Luiza ainda sob o efeito do balanço da companhia – ontem apenas com a expectativa pelo resultado e hoje, de fato, pelos números divulgados.
A rede varejista teve um prejuízo de R$ 79 milhões no quarto trimestre de 2021 com a desaceleração das vendas no período. Hoje, as ações MGLU3 derretem 8,63% a R$ 4,87.
Na sequência das baixas, Usiminas (USIM5) tinha recuo de 4,87% a R$ 13,29, CSN Mineração (CMIN3) apresentava desvalorização de 4,14% a R$ 5,79, Vale (VALE3) tinha baixa de 3,36% a R$ 88,52 e Gerdau (GGBR4) estava em menos 3,05% a R$ 27,99.
O Ibovespa caía 0,87% a 108,974 pontos.
Já os destaques de alta eram da Azul (AZUL4) com avanço de 5,80% a R$ 19,89, Cielo (CIEL3) com mais 5,74% a R$ 2,58 e Natura (NTCO3) com ganhos de 5,20% a R$ 21,83.
Na contramão da bolsa, o dólar subia 1,76% a R$ 5,14.
Estamos apenas no primeiro dia de reunião dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos. Amanhã, com as decisões de política monetária nos dois países, os negócios devem ficar ainda mais tensos por aqui.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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