A baixa na cotação do petróleo nesta segunda-feira (28) acertou em cheio a bolsa brasileira, com a queda nas ações da Petrobras.
À tarde, as ordinárias (PETR3) caíam 2,5% a R$ 34,12 e as preferenciais (PETR4) recuavam 1,91% a R$ 31,68.
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Com o peso da estatal na composição do Ibovespa, esta baixa colaborou para uma desvalorização do índice de 0,56% aos 118.411 pontos no intraday, ou seja, durante o pregão.
O mercado internacional do petróleo está, por ora, descolado do conflito na Ucrânia. O foco, neste momento, é o lockdown em Shangai, na China, e os temores de uma nova redução na demanda pela commodity, a exemplo do que ocorreu em 2020 no começo da pandemia.
No início da tarde, o barril do petróleo do tipo Brent tinha desvalorização de 5,37% a US$ 114,15.
A pressão baixista sobre a B3 vem também das bolsas em Nova York, todas com queda hoje em um movimento de correção após os ganhos das últimas duas semanas.
Por aqui, os destaques de alta estão para as ações de gigantes do setor de frigoríficos após o aumento de participação da Marfrig na BRF para 33,25% via oferta hostil, ou seja, a compra sistemática de ações da companhia-alvo via bolsa de valores.
No topo dos ganhos, Marfrig (MRFG3) com alta de 4,07% a R$ 20,99, Minerva (BEEF3) com mais 3,24% a R$ 12,12, BRF (BRFS3) que subia 2,53% a R$ 17,43 e JBS (JBSS3) com avanço de 2,43% a R$ 36,28.
Já nos destaques de baixa do Ibovespa, Locaweb (LWSA3) com recuo de 4,67% a R$ 9,59, Banco Pan (BPAN4) que caía 3,96% a R$ 10,19, EZTEC (EZTC3) com desvalorização de 3,51% a R$ 19,27 e PetroRio (PRIO3) com menos 3,45% a R$ 24,36.
O dólar segue o curso de desvalorização em relação ao real. A moeda norte-americana perdia 0,75% a R$ 4,80.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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