Como lidar psicológica e financeiramente com a morte dos pais

Entenda os desafios que vêm junto ao luto da perda de pais e sogros, mesmo na idade adulta.
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Lidar com a perda de um ente querido é sempre difícil. Muitos acreditam que, por ser a ordem natural da vida, enfrentar a morte de pai e mãe será mais fácil. Porém, a orfandade, mesmo na vida adulta, é muito desafiadora. Como estar preparado para esse evento da vida?

De acordo com o psicanalista Igor Capelatto, o luto é um ritual necessário para lidar com os sentimentos de perda e, embora não tire a dor da perda, permite transformar a angústia, o medo e a falta em uma saudade boa. “No caso da morte dos pais, primeiro cada membro da família precisa entender que a maneira com que cada um vai lidar com a perda e fazer o luto é pessoal. Então, devem se apoiar, dando o conforto e a escuta para cada um, sem cobrança de fazerem isso ou aquilo. Quando as passagens do luto forem vividas, então, a família pode se reunir e assim definir como irão se organizar com os afazeres e funções financeiras que eram outrora exercidas pelos pais”, explica Capelatto.

A vendedora Samira Campos conta que, ao se deparar com a morte do pai, teve de lidar com todos os trâmites sozinha, já que a mãe e o irmão ficaram apáticos. “Tive que resolver questões burocráticas que nem sabia existir, sozinha, em meio à dor da perda”, conta. ‘Meu pai tinha 76 anos, nós já éramos todos ‘criados’, tínhamos nossas famílias, mas senti a orfandade como se fosse uma garotinha”, lembra. Ela se viu envolta em muitos trâmites legais, teve de fazer escolhas de caixão, se o pai seria cremado ou enterrado, em qual túmulo, se teria velas, que roupa usaria. “O mais assustador é que, além de tudo, precisávamos arcar com todos os custos que envolviam a morte. A gente não pensa nisso, mas na hora eu me peguei pensando que a frase ‘não tem nem onde cair morto’ fazia todo sentido. No meio do caos, ri com esse pensamento”.

Luto e finanças

Embora seja um tabu para muitas pessoas falar sobre a morte de entes queridos, é importante estar preparado ao máximo. “Minha mãe sempre foi uma mulher muito segura financeiramente. Ficou viúva muito cedo, aos 52 anos, e nunca precisou de ninguém para cuidar dela. Quando morreu, aos 92 anos, tinha tudo planejado, deixou um plano funerário e sempre dava detalhes de como queria que fosse o dia de sua partida. Mesmo que ela tenha tido uma vida longa, não a ter mais aqui não é fácil, mas certamente esse planejamento todo ajudou no momento mais difícil, o pós-morte”, conta Sueli Camargo.

Capelatto indica que, em muitos casos, não apenas profissionais da área da saúde mental podem ajudar a lidar com o luto, mas ter consultores da área financeira também pode ser um diferencial. “Se os filhos irão assumir as funções financeiras, tendo que atuar naquilo que era papel dos pais até então, muitos sentimentos virão à tona, lembranças dos pais, a dificuldade da troca de responsabilidades, enfim, ainda que se preparem antes, no momento de atuar nesses fazeres, a mente vai trazer muita carga emocional”, explica o psicanalista. “Vale lembrar que muitas vezes quem está passando por essa situação não tem ainda idade suficiente para poder cuidar das condições financeiras e, portanto, precisará da ajuda de um ‘tutor’”, diz.

“No trabalho, escola (ou faculdade), é preciso que as pessoas das instituições compreendam que a pessoa está passando pela dificuldade do luto e terá de se organizar com as questões burocráticas e financeiras, e não fazer cobranças. Apenas acolher e ajudar no que lhes for cabível”, finaliza o psicanalista.

Seguro de vida com auxílio funeral

Contar com um seguro de vidas que dê apoio após a morte de pais e familiares pode garantir assistência em um dos momentos mais difíceis da vida.

Um seguro de vida com auxílio funeral permite que, com apenas uma ligação para a Central de Atendimentos, a pessoa receba as orientações necessárias. As questões de funeral ficam a cargo da seguradora, não precisando envolver a família.

A morte de um ente querido pode desestabilizar toda a família. Por isso, ter assistência Funeral Familiar para Pais e Sogros pode ajudar muito não apenas com os custos, mas também com todos os trâmites na hora da morte.

A cobertura do seguro com auxílio funeral permite, por exemplo, que um corpo seja transportado de uma cidade para outra, sem custo. A Assistência Funeral Familiar Pais e Sogros contempla serviços de traslado funeral e assistência funeral em caso de falecimento do pai, mãe, sogro e sogra do titular. Também estão inclusas as formalidades necessárias para o transporte do corpo, garantindo o pagamento das despesas de transporte até o local de inumação no Brasil, incluindo-se os gastos para o fornecimento da urna funerária necessária para este transporte neste tipo de assistência funeral.

A assistência funeral permite que o luto seja vivenciado sem que a família precise se preocupar com os serviços fúnebres, que ficam a cargo da seguradora.

Além do auxílio funeral, o seguro de vida também oferece orientação psicológica para passar por esse momento tão traumático.

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