As bolsas norte-americanas terminaram em alta na última quarta-feira (15) com a reação do mercado sobre as notícias da economia dos Estados Unidos. Como resultado, o S&P500 fechou aos 4.480 pontos, uma alta de 0,85%.
O Índice Empire State de Atividade Industrial, que mede as condições da manufatura no estado de Nova York, ficou em 34,3 para setembro – muito melhor do que a estimativa do mercado de 18 para o mês.
OLHA SÓ: Principais notícias do mercado para quarta-feira
Setembro é, historicamente, um mês fraco para os mercados. Desde 1945, a bolsa dos Estados Unidos apresenta uma queda média de 0,56% neste mês. Assim, os analistas acreditam que até o dia 30 haverá um recuo após oito meses de altas consecutivas.
Hoje (16), os investidores acompanham os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos. O mercado espera que haja 320 mil deles na semana finalizada em 10 de setembro.
Por outro lado, a bolsa brasileira fechou em queda após os dados do mercado chinês. Como resultado, o Ibovespa terminou o dia aos 115.062 pontos, o que representa uma queda de 0,96%.
As vendas no varejo da China indicaram um aumento de 2,5%, mas a expectativa do mercado era de um crescimento de 7%, segundo os analistas. O índice causou preocupação local, já que a China é a principal parceira comercial do Brasil, o que pode gerar impactos econômicos também por aqui.
Além disso, a desvalorização do minério de ferro fez com que a Vale apresentasse uma queda de 3% no pregão de ontem. Como a empresa possui um grande peso no cálculo do Ibovespa, essa queda contribuiu muito para que o índice fechasse no negativo.
O mercado também acompanhará hoje as movimentações em Brasília. Segundo a CPI da Covid, Jair Bolsonaro colocou obstáculos para a adoção de medidas sanitárias consideradas essenciais no combate da pandemia. Os crimes de responsabilidade apontados poderiam levar ao impeachment do presidente. Quem depõe hoje na comissão parlamentar de inquérito é Pedro Benedito Batista Júnior, diretor-executivo da operadora de planos de saúde Prevent Senior.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada