Principais notícias do mercado para terça-feira

Crise na China, calote da Evergrande e tudo que vai mexer com o mercado hoje (21)
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As bolsas norte-americanas fecharam em queda ontem (20) com o receio do mercado sobre a economia local. Como resultado, o S&P500 fechou aos 4.357 pontos, uma desvalorização de 1,70%.

São diversos os motivos que provocaram esse resultado. Os investidores estão preocupados também com a economia da China, principalmente no setor de imóveis. Além disso, hoje (21) começam as reuniões do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e os economistas temem que o governo decida começar a reduzir os estímulos à economia.

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Os investidores estão preocupados, ainda, com o aumento de casos da variante Delta em território norte-americano, deixando o mercado ainda mais cauteloso.

Por fim, o mês de setembro é considerado o mais fraco do ano e o mercado já espera que as bolsas apresentem um desempenho bem mais negativo.

No Brasil, a bolsa fechou em queda puxada pela desvalorização das commodities. Como resultado, o Ibovespa terminou o dia a 108.842 pontos, baixa de 2,33% e o menor patamar desde novembro de 2020.

O preço do minério de ferro caiu mais de 55% em dois meses. A queda é resultado da mudança da política chinesa para diminuir a produção de aço no país. O governo chinês vem tomando essas medidas para atingir as metas ambientais. A desaceleração do setor de construção na China também colabora para decisões do tipo por parte do país.

Pra completar, houve um calote da empresa Evergrande, segunda maior do setor da construção civil da China. O evento abalou os mercados em todo o mundo e se revelou um sinal de desaceleração brusca na economia chinesa. Como a China é uma das maiores parceiras comerciais do Brasil, um problema na economia lá abalaria o mercado aqui.

Hoje (21) é o primeiro dia de reuniões do COPOM, nas quais serão definidas diversas medidas na economia brasileira, incluindo a taxa Selic.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

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