Direções opostas, sem tendência definida de alta ou baixa. Assim fechou o mercado de ações asiático e seguem as bolsas europeias e os índices futuros nos Estados Unidos, antes da abertura das bolsas em Nova York, nesta segunda-feira (31).
Os investidores em todo o mundo optam pela cautela de olho nos rendimentos – yields – dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos com vencimento em 10 e 30 anos, que operam sem muita variação pós dispararem alta nas últimas semanas.
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Em uma semana sem indicadores econômicos expressivos até quarta-feira (2) no exterior, os investidores vão aguardar ansiosos os dados de mercado de trabalho norte-americanos que serão divulgados na quinta (3) e na sexta-feira (4).
São eles, agora, que servirão como referência para o Federal Reserve, o banco central dos EUA, para sua política monetária. Após o anúncio de que a alta dos juros e o fim dos estímulos serão em março, o único motivo que faria o Fed atrasar seus planos é um mercado de trabalho norte-americano fraco que poderia piorar com o aperto começando em março.
Por aqui, o Comitê de Política Monetária do Banco Central fará sua reunião de dois dias na terça-feira (1) e quarta-feira (2) para decisão e anúncio sobre a Taxa Selic, a taxa básica de juros. É consenso no mercado de que a alta será de 1,5 ponto percentual, com a taxa passando de 9,25% para 10,75% ao ano.
Tanto o banco central dos EUA, quanto o do Brasil e de outras nações mundiais enfrentam o mesmo problema criado durante a pandemia: a inflação.
Na quarta-feira (3), começa a temporada de balanços por aqui com os resultados de empresas brasileiras no quarto trimestre de 2021. São aguardados os números do Santander Brasil e da Cielo.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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