Quais são as principais tendências para o setor bancário em 2022?

Estudo da Accenture Brasil mostra o que esperar dos grandes bancos ao longo do ano
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(Crédito: Pexels)

Desde o período batizado de Grande Recessão, que começou em 2008, com a crise dos setor imobiliário dos Estados Unidos, e se espalhou por diversos países nos anos seguintes, os principais bancos do Brasil e do mundo adotaram uma postura mais reativa com os seus negócios, a fim de evitar novas crises financeiras e econômicas.

No entanto, com o avanço da revolução digital pelo setor financeiro e a conquista de novos espaços por bancos digitais e fintechs, que vêm caindo, cada vez mais, no gosto popular – movimento acelerado pela pandemia de Covid-19 e as medidas de isolamento social -, as grandes e tradicionais instituições financeiras precisaram repensar suas estratégias para não perder espaço no mercado.

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Um estudo elaborado por Joana Henklein, diretora de estratégia e consultoria em serviços financeiros da Accenture Brasil, sobre as forças que fizeram com que a pandemia se tornasse um divisor de águas para o setor bancário, revelou as principais tendências para o setor bancário em 2022.

“Os bancos estão mudando o foco de suas inovações digitais, que deixaram de ser aprimoramentos e passaram a ser invenções por completo. Os sinais destas mudanças estão por toda parte e assim, os bancos estão abandonando suas mentalidades antigas para reimaginar o setor a partir de uma página em branco”, diz.

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Tendências para o setor bancário em 2022

  • Implementação cada vez maior de superapps, com diversos serviços e produtos disponíveis em um único lugar;
  • Busca pela implementação de iniciativas verdes, com atenção à agenda ESG;
  • Inovação será a palavra-chave dos novos negócios dos grandes bancos para aumentar a competitividade com fintechs e outros concorrentes digitais;
  • A tendência do “compre agora e pague depois” adotada por fintechs deve forçar as instituições financeiras mais tradicionais a mostrar mais transparência com suas estruturas de taxas de juros cobradas dos clientes;
  • As inteligências artificiais dos bancos e fintechs devem se apresentar aos clientes com uma comunicação cada vez mais humana e afetuosa;
  • Moedas digitais devem ganhar força entre os bancos ao longo do ano;
  • Operações com inteligências artificiais devem ser aplicadas para diminuir desperdícios e chances de erros;
  • Pagamentos rápidos, que podem ser feitos quando, onde e como o cliente quiser;
  • A internacionalização está no radar dos grandes bancos;
  • Busca por novos talentos depois de um longo período de isolamento social.

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