6 dicas para fazer render o seu dinheiro e não apenas trabalhar para sobreviver

Como fazer seu dinheiro render e ter uma renda a mais além do seu salário.
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Ninguém quer só trabalhar para pagar as contas e fim. Por mais realização profissional e emocional que o seu sucesso no trabalho possa te dar, todo mundo espera viver momentos divertidos e felizes, também com o uso desse dinheiro. 

E, às vezes, essa sensação de aproveitar a vida, comprar coisas, etc, traz uma culpa, em especial, quando não se recebe uma remuneração tão compatível com o estilo de vida que se sonha viver. 

Então, como a mulher pode equilibrar esses sentimentos e, na prática, se organizar financeiramente para que possa viver momentos agradáveis, sem arrependimentos?

Neste artigo vamos entender melhor sobre o tema e dar dicas para você organizar esses gastos mais supérfluos, sem comprometer a sua qualidade de vida. 

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Brasileiros não controlam o seu orçamento pessoal

Parece uma afirmação dura e sem contexto, mas uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), publicada em 2020, afirma que 48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento. 

Indo no detalhe, a motivação desse resultado está nos seguintes fatores: 

  • 25% dos brasileiros esquecem de anotar as suas despesas;
  • 20% não registram os seus ganhos e os gastos; 
  • 2% delegam essa organização para terceiros. 

Outro dado interessante é que até aqueles que se disponibilizam para esse controle financeiro (52%), apenas 33% planejam o seu próximo mês com antecedência, 27% só faz o controle no fim do mês e 39% fazem esses registros conforme eles vão acontecendo, o que é considerado inadequado. 

Entre homens e mulheres a diferença também é grande e as mulheres estão se saindo bem melhor. A pesquisa indica que 57% das mulheres dizem que controlam as finanças, enquanto para os homens o resultado não chega a 35%. 

Essa última comparação pode ser interessante refletirmos sob a ótica de que, em geral, as mulheres estão mais atentas ao controle de custos e administração das atividades relacionadas ao lar, o que podemos chamar de “contas básicas”.

Em resumo, as contas básicas são aqueles gastos fixos que já temos como compromisso mensalmente, como contas de luz, água, aluguel, condomínio, escola dos filhos e outros.

Isso não quer dizer que essa organização financeira da mulher esteja vinculada apenas aos seus próprios ganhos, uma vez que temos uma notória diferenciação, inclusive histórica, de que homens ganham mais do que as mulheres.

Gastos supérfluos versus contas básicas

É importante também definirmos aqui o que significa gastos supérfluos, uma vez que já entendemos o que são os gastos essenciais ou contas básicas. 

As despesas que podem ser dispensadas a qualquer momento, sem comprometer a sobrevivência das pessoas é o que chamamos de gastos supérfluos. Isso não quer dizer que o que é supérfluo para uma pessoa, pode ser para outra.  

Por isso, não há exatamente uma lista única do que supérfluo, mas, em geral, podemos considerar: 

  • Assinatura de serviços, como TV e filmes;
  • Compra de roupas e acessórios;
  • Cosméticos;
  • Festas e viagens;
  • Refeições na rua e delivery.

É muito comum que grande parte dessa lista de despesas extras nem sejam tão visíveis, pois costumamos maquiá-las com o pagamento direto no cartão de crédito, ou por serem de baixo custo, entre R$ 20 ou R$ 50, e que acabam não sendo anotadas no controle do orçamento mensal. 

Esses gastos invisíveis podem ser melhor administrados ou simplesmente cortados, caso você queira ter uma saúde financeira mais positiva. 

6 dicas para você se organizar e cortar gastos supérfluos sem deixar de ser feliz 

A jornalista Carol Sandler, do canal do YouTube Finanças Femininas traz em um dos seus vídeos, dicas, que organizamos, para que você corte e organize os seus gastos, para economizar mais dinheiro, e quem sabe fazê-lo render mais, acompanhe. 

Seja organizada

Para Carol, o começo está em você organizar os seus gastos em três categorias: essenciais, supérfluos e investimentos. Tudo de forma adaptável ao seu perfil e ao seu momento financeiro, com uma reflexão importante ao senso de proporção. 

A proporção inicial ideal é que você direcione 50% do que você ganha para os gastos essenciais, 30% para o que for supérfluo e 20% para você separar e investir. 

Mas, sabemos que nem sempre é possível usar apenas 50% para o essencial, por exemplo, então, você pode adaptar para: 70% essenciais, 20% para supérfluos e 10% para investimentos. E assim por diante, proporcionalmente. 

O mais interessante nessa dinâmica é você manter a consistência, recorrência e ir melhorando os seus índices, conforme a sua vida financeira for evoluindo. 

Supermercado

Um dos gastos essenciais que muitas vezes tiram o nosso sono são as compras de supermercado. E, para esse item especificamente, a Carol nos dá várias dicas. 

  • Monte o cardápio da semana e organize a lista de compras a partir dele, dessa forma você evita comprar itens desnecessários e ainda ganha fôlego para evitar os pedidos de comida por delivery;
  • Se possível, pesquise preços em supermercados diferentes: segundo levantamento da Proteste de 2022, o consumidor pode economizar até R$ 3.000 com essa prática. Vale destacar, que a Carol reforça que você deve avaliar se essa economia não vai fazer você ter outro tipo de gasto, como deslocamento, por exemplo;
  • Cuidado com promoções como “pague 2 e leve 3”: você deve sempre considerar se você precisa mesmo de tantos itens ao mesmo tempo;
  • Compre os itens que você precisa nos dias de ofertas do supermercado de sua preferência. É muito comum ter o “dia da feira”, em que esses consumos estão com mais desconto que outros, “dia da carne”, e assim por diante.

Supérfluos, mas nem tanto

Para Carol em relação aos gastos com TV a cabo, serviços de streaming (como Netflix, HBO Max e outros), internet e conta de celular, a dica é você reavaliar o quanto você tem de custo nisso hoje e como você pode otimizar. 

Por exemplo: de forma recorrente as empresas de internet melhoram os seus pacotes de distribuição de dados e oferecem oportunidades mais atraentes para os novos consumidores. 

Então, vamos imaginar que hoje você paga R$ 100 para receber 3 mega de dados, enquanto a empresa já oferece o mesmo valor para clientes receberem 30 mega, logo você pode e deve pedir o reajuste. Caso eles não concordem você pode ainda recorrer a órgãos de defesa do consumidor. Isso vale também para contas de celular e TV a cabo.

Serviços de streaming a dica é você avaliar aquela empresa que você realmente usa, afinal, nem sempre temos tanto tempo disponível para assistir tanta coisa na TV. Aproveite também para convidar outras pessoas da família para acessar e dividir a conta com você.  

Repense a sua relação com o banco 

Aqui a dica da Carol é você considerar migrar a sua conta bancária para bancos digitais, que não cobram tarifas e taxas, ou solicitar ao seu banco uma “conta pacote essencial” que é obrigação de toda instituição financeira oferecer para o consumidor.  

E essa informação é muito válida quando olhamos para os dados do levantamento publicado pelo aplicativo de finanças pessoais, GuiaBolso, em 2022, que afirma que os brasileiros gastam mais de R$ 900 reais em tarifas e taxas de anuidade com o cartão de crédito. 

Em relação a transferências, como TED e DOC, a média de custo pode chegar a R$ 160 por ano e, nesse sentido, a Carol lembra que hoje há uma opção muito mais rápida e sem custo para realizar essas transações que é o serviço de PIX. 

Você sabe o que tem no seu armário hoje?

Muitas das nossas compras são por impulso e quando nos damos conta, acabamos por adquirir um item muito parecido ou igual a outro que já está no nosso armário de roupas, por exemplo.  

Não que você não possa ter mais de uma calça jeans, mas será que se forem todas iguais você vai se sentir satisfeita ou vai comprar ainda mais outras calças diferentes?

A mesma analogia serve para outros itens, como cosméticos e acessórios.

Nesse sentido, a Carol nos conta que a consumidora deve estar atenta a promoções, comparação de preços e também as empresas que oferecem programas de fidelidade, com troca por outros produtos e descontos, e até formas de pagamento com resgate de valores e o famoso cashback

Ela ainda nos conta que hoje há até laboratórios farmacêuticos oferecendo programa de fidelidade para uso de remédio contínuo. Basta se cadastrar nessas empresas e seguir as instruções. 

Por fim

E sabe o que fazer com todo dinheiro que você conseguir economizar? Pense na possibilidade de incluir na modalidade de investimentos do seu planejamento financeiro.

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