Que rainha da sofrência que nada: 8 letras que provam que Marília Mendonça era empoderada e independente

Sertaneja morreu nesta sexta-feira após acidente aéreo em Piedade de Caratinga, Minas Gerais
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Divulgação
Mais do que uma artista, Marília levou o empoderamento feminino para o mundo sertanejo (Foto: Divulgação)

A cantora e compositora Marília Mendonça, 26 anos, morreu hoje (5) em um acidente aéreo em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. Conhecida como a rainha da sofrência, a artista agradava os fãs e era elogiada pela classe artística por sua voz e letras impactantes, que falam sobre relacionamentos com altas doses de realidade.

Mais do que uma artista, Marília levou o empoderamento feminino para o mundo sertanejo, um ambiente tradicionalmente masculino. Além das letras, que incentivam a independência das mulheres e a igualdade de direitos, a cantora fez questão de se envolver em projetos contra a violência doméstica durante o lançamento do álbum “Patroas”, com a dupla Maiara e Maraísa. 

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Com mais de uma década de carreira, a musa da dor de cotovelo nos ensinou que desilusões amorosas são inevitáveis, mas não podemos deixar que elas nos diminuam ou impeçam de seguir adiante.

Veja 8 trechos de músicas em que Marília Mendonça provava ser uma sertaneja empoderada e independente:

“Infiel”

“Hoje não tem hora de ir embora/ Hoje ele vai ficar/ No momento deve estar feliz e achando que ganhou/ Não perdi nada, acabei de me livrar” 

“A Festa das Patroas

“Você tem que aceitar que elas vieram pra ficar e vão te arrastar, seu copo ela vai virar/ E elas não são bobas, tão nas festa das Patroas E Revoltou! / Não quer mais cozinhar, ela só quer fazer amor / Você falou que ela não é pra casar, mas dela não se livrou”

“Folgado”

“Eu nunca tive lei/ E nem horário pra sair nem pra voltar/ Se lembra que eu mandei você acostumar/ Tô te mandando embora, melhor sair agora/ Não vem me controlar/ Folgado/ Maldita hora que eu chamei você de namorado/ Imagina se a gente tivesse casado/ Deus me livre da latada que eu ia entrar/ Dá um arrepio”

“Supera”

“Não tô acreditando, vai fazer papel de trouxa outra vez. Cê não aprende mesmo, hein! / Para de insistir, chega de se iludir/ Se ele não te quer, supera!/ Ele tá fazendo de tapete o seu coração, promete pra mim que dessa vez você vai falar não/ De mulher pra mulher, supera!”

“Direitos Iguais”

“Tô em busca de paz e direitos iguais/ E continuo viva/ E a vida tá normal/ Então/ Sai da minha frente, eu quero ser independente/ Nem vem com essa conversa que o nosso amor é quente!”

“Por Mais 3 Horas”

“Não sei o que você tava pensando, me controlando, sufocando/ Saiba, eu não nasci pra isso, apesar de você ser um vício/ Agora vai quebrar a cara/ Eu sei nós dois não dá em nada/ Não dá sede, depois de um gole passa”

“Você Não Manda em Mim”

“Tire suas mãos de mim/ Quando eu te conheci você não era assim/ Não te devo explicação de nada/ Não tenho medo da sua ameaça/ É que pra você é só ciúme/ Mas isso é doença e você não assume/ Seu amor é mal acostumado a gritar e proibir”

“Troca de Calçada”

“Se alguém passar por ela/ Fique em silêncio, não aponte o dedo/ Não julgue tão cedo/ Ela tem motivos pra estar desse jeito/ Isso é preconceito”

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