As bolsas americanas fecharam em alta ontem (22) com destaques para as ações de tecnologia. O S&P500, índice que mostra o desempenho das 500 principais empresas da bolsa americana, fechou com valorização de 0,51% a 4.246 pontos. Essa alta foi puxada pelas declarações do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sobre abrir uma discussão para a redução dos estímulos feitos durante a pandemia.
O mercado estava ansioso por essa fala, já que havia a preocupação com as consequências dos estímulos, principalmente quando o assunto é inflação. O governo acredita que com o avanço no processo de vacinação, a economia tende a se recuperar.
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A bolsa brasileira fechou com queda de 0,38% a 128.767. Essa baixa foi causada, principalmente, pelas decisões projetadas após a divulgação da ata do Copam, relatório que mostra as estratégias adotada durante a reunião realizada na semana passada e que define o valor da taxa Selic. Esse documento mostrou que, apesar da alta da taxa de juros de 0,75%, existe a possibilidade de um aumento ainda maior na próxima reunião do comitê, que será em agosto.
Com isso, o dólar fechou o dia a R$ 4,96, queda de 1,13% e saindo na marca de R$ 5,00, um acontecimento significativo para a economia brasileira.
Entre os destaques das empresas, temos a Microsoft, que atingiu a marca de US$ 2 trilhões na bolsa americana na terça -feira, e o andamento do processo de privatização da Eletrobrás, que irá para sanção presidencial e deve ser concluído no início de 2022.
Hoje, o mercado estará de olho no PMI dos Estados Unidos e da Europa. O PMI é o índice que mede a atividade econômica de um país e vai poder mostrar os sinais de recuperação econômica dos países.
Carol Proença é estudante de Economia e especialista de investimentos certificada
