Dólar fecha em alta de 2,04%, a R$5,3759

O real teve o pior desempenho no mundo na sessão de hoje, enquanto os demais países emergentes se valorizaram ou operaram em torno da estabilidade
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dólar saltou mais de 2% nesta hoje (18) e fechou acima de R$ 5,37, nas máximas desde maio, com uma onda de compras da moeda refletindo uma forte aversão a risco fiscal no Brasil que causou uma verdadeira sangria no mercado de juros futuros, em que as taxas chegaram ao fim da tarde em disparada de mais de 40 pontos-base.

O medo relacionado às contas públicas seguiu como o principal tema de debates no mercado, e entre operadores há uma sensação de que o governo está mais fraco e cada vez mais enviesado para medidas populistas, o que é lido na comunidade financeira como um sinal forte de pressão mais e mais intensa por aumento de gastos –a pouco mais de um ano da eleição presidencial.

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No fechamento do mercado à vista, o dólar subiu 2,04%, a R$ 5,3759 na venda. É o maior nível desde 4 de maio (R$ 5,4322) e a maior valorização percentual diária desde 30 de julho (+ R$ 2,53%).

Já na reta final dos negócios, Wall Street aprofundou as quedas, o que ajudou o dólar a estender as altas por aqui.

O dólar encerrou bem perto da máxima intradiária, de R$ 5,3784, alta de 2,09%. Na mínima, atingida por volta de 11h, a cotação teve variação negativa de 0,09%, para R$ 5,2633.

O real amargou, com larga diferença, o título de moeda com pior desempenho no mundo nesta sessão, enquanto alguns de seus pares emergentes se valorizavam ou operavam em torno da estabilidade.

(Com Reuters)

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