As bolsas norte-americanas fecharam em queda ontem (17), após a preocupação do mercado com os dados divulgados. Como resultado, o S&P500 encerrou o pregão com 4.448 pontos, queda de 0,71%.
As vendas no varejo nos Estados Unidos apresentaram queda 1,1% em julho, bem maior do que o esperado pelo mercado e isso pode apontar para uma recuperação lenta da economia do país.
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Os dados da economia chinesa divulgados na segunda-feira foram muito fracos aos olhos dos economistas. Portanto, as preocupações do mercado sobre uma desaceleração no crescimento global se intensificaram. As ações da Tesla e da Boeing, que são fortemente dependentes da China como mercado de consumo que está em crescimento, também caíram.
Hoje, será divulgada a ata do Federal Reserve. O mercado espera ver sinais das próximas decisões do governo sobre a recuperação da economia norte-americana e os possíveis estímulos econômicos.
No Brasil, a bolsa fechou mais um dia em queda, com influência do cenário externo e o risco fiscal no Brasil. Como resultado, o Ibovespa terminou o período de negociações com 117.635 pontos, queda de 1,3%. Além disso, o dólar fechou com uma leve baixa, a R$ 5,27.
Segundo alguns analistas, essas grandes quedas podem ser explicadas porque as bolsas (no Brasil e nos Estados Unidos) estavam em um período de proximidade das máximas históricas, ou seja, a expectativa do mercado estava alta. Assim, qualquer notícia que abale a ideia de recuperação econômica se torna motivo de correção.
Em Brasília, a votação para aprovar a Reforma do Imposto de Renda foi adiada para novas negociações. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os entes desejam receber mais R$18 bilhões para aprovar a medida. O ministério da Economia afirma que o projeto “não se pagaria”.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
