As bolsas norte-americanas fecharam em alta ontem (11), após o mercado ficar mais calmo com a inflação. Como resultado, o S&P500 encerrou o pregão com 4.447 pontos, alta de 0,25% e nova máxima histórica.
A inflação nos Estados Unidos apresentou alta de 5,4% em comparação com o ano passado e 0,5% no mês de julho. Apesar de ser considerada uma inflação alta, está em linha com as expectativas do mercado. Os preços dos carros usados, que sinalizavam uma inflação descontrolada, subiu apenas 0,2% em julho, em comparação com o aumento de 10% no mês anterior.
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Os dados desse mês levantaram as expectativas do mercado, que passou a considerar a inflação nos Estados Unidos transitória. Portanto, conforme a economia se recupera, a inflação deve voltar para a normalidade. Dessa forma, o governo não precisará mudar sua política econômica.
No Brasil, a bolsa fechou com leve queda, mas passou o dia de forma estável. Como resultado, o Ibovespa encerrou o pregão com 122.056 pontos, queda de 0,11%.
Apesar do dia estável, o medo do mercado sobre o risco fiscal do país empurraram a bolsa para baixo. O governo pretende flexibilizar a regra de ouro e votar para aprovar a segunda fase da Reforma Tributária.
Contudo, a expectativa da retomada econômica e alta das taxas de juros favoreceram o setor bancário. Como resultado, as ações do banco Itaú, Bradesco e Santander fecharam em alta.
Hoje, devem ser divulgados os resultados financeiros de várias empresas brasileiras. Entre elas JBS, Sulamérica, Banco Inter, Oi, Eletrobrás e Smartfit.
Durante o dia, a divulgação dos dados de vendas de serviços será o foco dos investidores. Esse número pode indicar como está a retomada econômica do setor.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
