As bolsas norte-americanas fecharam em queda com a volta da preocupação do mercado sobre a economia global. O S&P500 encerrou o pregão de ontem (9) com 4.432 pontos, queda de 0,09% e o índice Dow Jones apresentou baixa de 0,3%.
O aumento do número de casos da Covid-19 no cenário global impulsionou a preocupação do mercado sobre a demanda do petróleo. Como resultado, houve uma grande desvalorização do preço da commodity.
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A queda do preço do petróleo causou baixa nas ações de energia. A Exxon Mobil e a Chevron perderam 1,2% e 1,7%, respectivamente.
Enquanto isso, as ações dos setores de cruzeiros e companhias aéreas caíram também. As empresas Carnival e Royal Caribbean perderam mais de 1%. American Airlines e United Airlines fecharam com baixa de 2,2% e 2,5%, respectivamente.
Por outro lado, as ações de tecnologia encerraram no positivo. Na mesma onda, os papéis da Tesla subiram 2,1% após uma previsão de alta de 20% das ações nos próximos 12 meses.
No Brasil, o mercado fechou no azul impulsionado pelo setor de frigoríficos e bancário. Como resultado, a bolsa brasileira fechou o dia de negociações com 123.597 pontos, alta de 0,17%.
Petrobrás e Vale fecharam em queda porque o mercado teme uma baixa na demanda da China. Com o número de casos da variante Delta na Ásia, os investidores se preocupam com a demanda de commodities como o petróleo e o minério de ferro.
Hoje, será divulgado a ata do Copom e o mercado vai olhar para o relatório na busca por entender como o governo vai administrar os problemas econômicos do Brasil. Além disso, haverá a divulgação dos dados de inflação mensal e anual, o que aumenta a preocupação do mercado.
Enquanto isso, o mercado também irá focar nas decisões do governo sobre o risco fiscal. A medida sobre parcelar as dívidas gera a preocupação com as contas públicas em 2022.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada