Receita com assessoria em fusões impulsiona lucro do Goldman Sachs

Lucro líquido para acionistas ordinários ultrapassou US$ 5,28 bilhões
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O Goldman Sachs divulgou nesta sexta-feira (15) uma alta de 66% no lucro do terceiro trimestre, superando as expectativas do mercado, impulsionado por receitas com assessoria para fusões e aquisições (M&A).

Os volumes de M&As globais atingiram recordes históricos, com negócios no valor de mais de US$ 1,5 trilhão no terceiro trimestre, de acordo com dados da Refinitiv.

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O Goldman, maior banco de investimento de Wall Street, liderou os rankings de assessoria para fusões e aquisições no mundo, segundo a Refinitiv.

Isso levou o banco a relatar lucro líquido para acionistas ordinários de US$ 5,28 bilhões no trimestre, ante US$ 3,23 bilhões um ano antes.

O lucro por ação subiu para US$ 8,98 para US$ 14,93. Os analistas, em média, esperavam lucro de US$ 10,18 por ação, de acordo com a estimativa da Refinitiv.

A unidade de banco de investimento teve o segundo melhor trimestre da história, com receita de US$ 3,7 bilhões.

O Morgan Stanley divulgou na quinta-feira (14) que seu lucro cresceu 38%, enquanto o JPMorgan informou aumento de 24%, ambos os bancos superando as estimativas com folga.

O negócio de mercados globais do Goldman, que responde por cerca de 41% da receita total, teve receita de US$ 5,61 bilhões, alta de 23%. A receita de corretagem de ações mais do que dobrou ano a ano, para US$ 3,1 bilhões.

Diferente dos rivais JPMorgan e Citigroup, o Goldman depende muito dos negócios de banco de investimento e corretagem.

O negócio de consumo, embora pequeno, tem sido fundamental para sua estratégia de diversificação. Isso ajudou a limitar a exposição do banco a inadimplências de empréstimos e permitiu que ele se concentrasse em bancos de investimento.

A receita líquida na unidade de banco de varejo do Goldman aumentou 17%, para US$ 382 milhões, refletindo os saldos mais altos de cartões de crédito e depósitos.

O crescimento dos empréstimos foi misto para os grandes bancos americanos. O JPMorgan disse que os empréstimos subiram 5% sobre o ano passado, enquanto o Citi ficou quase estável.

Bank of America e Wells Fargo relataram quedas no crescimento de empréstimos ano a ano. A receita total subiu 26%, a US$ 13,6 bilhões, superando as estimativas.

(Com Reuters)

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