XP aumenta projeções do IPCA a 9,0% e Selic a 9,25% para 2021

Corretora manteve a projeção de crescimento do PIB em 5,3%
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Com pressões inflacionárias tanto locais quanto internacionais, a XP aumentou a 9,0% sua estimativa para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021, elevando também a conta para o patamar da taxa básica de juros (Selic) ao fim do ciclo de aperto monetário do Banco Central (BC).

A projeção anterior da XP era de avanço de 8,4% do para a alta dos preços ao consumidor neste ano. Para 2022, a corretora também passou a esperar taxa mais alta, de 3,9%, contra 3,7% antes.

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Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (06) -assinado por Caio Megale, economista-chefe da XP, e outros estrategistas, economistas e analistas – a revisão na conta para este ano foi resultado de “combinação do choque de custos com a aceleração de preços de serviços devido à reabertura da economia.”

E, para o ano que vem, a projeção só não é mais alta porque o Banco Central segue elevando os juros, disseram os especialistas, que esperam agora que a taxa Selic fique em 9,25% ao final do atual ciclo de aperto monetário. Antes, a expectativa era de Selic terminal de 8,50%.

“As projeções de inflação para o ano que vem seguem em alta, incorporando o prolongamento do choque global e local de custos e a inércia da inflação mais alta em 2021”, explicaram.

A XP acredita em um cenário em que o BC aceitaria inflação acima da meta em 2022, evitando uma alternativa mais agressiva de intensificar o aperto monetário e mirando sua convergência em 2023. Essa possibilidade pode levar a Selic acima dos dois dígitos para trazer o IPCA para a meta já no ano que vem.

Com essa alternativa de “suavização”, “a volatilidade do produto seria menor, evitando cortes de juros no segundo semestre de 2022, reta final da campanha eleitoral.”

A XP manteve a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 5,3% este ano e 1,3% no ano que vem, mas citou riscos assimétricos para baixo.

(Com Reuters)

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