As bolsas asiáticas fecharam em alta, na maioria. Na Europa, os índices de ações seguem em direções opostas nesta sexta-feira (19). No pré-mercado norte-americano, antes da abertura das bolsas naquele país, os índices futuros seguem também sem tendência definida.
Os mercados seguem temerosos com o avanço da Covid-19 em países europeus e na China na chamada “pandemia dos não-vacinados”.
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Os investidores no mundo também assimilam a sinalização do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de elevação da taxa básica de juros no ano que vem. A redução dos juros, além de outros estímulos à economia, foram ferramentas que o Fed usou para ajudar na recuperação da economia durante a pandemia.
Neste fim de ano, o banco central norte-americano já havia começado a redução gradual de compra de títulos do Tesouro (Treasuries) e títulos hipotecários no mercado. No auge, estas compras chegaram a somar US$ 120 bilhões por mês.
Sempre adotando a estratégia de avisos aos investidores com bastante antecedência, o próximo passo do Fed será a elevação dos juros.
Hoje, dia de agenda econômica esvaziada, a bolsa brasileira deverá operar sobre qualquer novidade em Brasília em relação à tramitação da PEC dos Precatórios no Senado. Lá, o governo vem enfrentando maior dificuldade do que na Câmara dos Deputados para a aprovação do texto que permite o furo no teto de gastos para 2022 em R$ 91,6 bilhões para viabilizar o programa Auxílio Brasil de R$ 400 mensais.
Ao que tudo indica, o texto sofrerá alterações no Senado e terá que voltar à Câmara para nova votação.
Luciene Miranda é repórter especial na Elas Que Lucrem
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