Os índices das principais bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira (17) e, na Europa, as bolsas seguem com a mesma tendência. Nos Estados Unidos, os índices futuros também têm perdas indicando uma abertura negativa para as bolsas em Nova York, no mercado à vista de ações.
O avanço da disseminação da variante ômicron segue preocupando investidores e autoridades na Zona do Euro. Ontem (16), o Reino Unido registrou 90 mil casos de contágio, embora o número de mortes esteja estável.
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Junto com os temores de uma nova onda de contágios global, os mercados monitoram as decisões de política monetária pelos bancos centrais de diferentes países diante de outra ameaça: o avanço da inflação.
Aqui no Brasil, o mercado acionário seguiu descolado do exterior após os ruídos de incertezas domésticas terem sido temporariamente resolvidos. PEC dos Precatórios aprovada no Congresso, fim do embargo chinês à carne brasileira após quatro meses, privatização da Eletrobras em andamento entre outros tópicos que tiravam o sono dos investidores não trarão preocupação nos poucos dias que restam de 2021.
Diante da calmaria, pesam as notícias de empresas com fusões e aquisições, pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio, venda de ativos considerados desnecessários e aprovações de negócios por parte de órgãos reguladores.
Esta manhã, a inflação medida pelo IPC da Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – na cidade de São Paulo registrou alta de 0,56% na segunda quadrissemana – período de quatro semanas- de dezembro após ter apontado avanço de 0,61% na primeira quadrissemana do mês.
A desaceleração do índice está relacionada aos componentes Habitação, Transportes e Despesas Pessoais. Os itens que tiveram alta foram Alimentação, Vestuário e Educação, segundo o instituto.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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